umacartaforadobaralho

Confesso que quando li a notícia arrepiei-me imenso, fiquei imenso comovida. Estou MUITO orgulhosa por eles! É mais um grando passo para a história da humanidade...

    Boas! Eu não sei se sou eu que ando desatualizada, mas só agora deparei-me com os mais recentes vídeos do Nilton, do programa do 5 para a meia-noite, e deixem-me que vos diga...Eu achava-te tanta piada Nilton, mas isto..que vergonha...

    Agora tem a ajuda de um estreante jornalista que vai para as ruas de Lisboa e não só, fazer as figurinhas mais tristes de sempre que já alguma vez passaram na televisão portuguesa. Ele pede consecutivamente a raparigas para lhes desapertar o sutiã, mostrar a sua lingerie, lhes "apalpar as maminhas", lhes dar beijos na boca, lhes apalpar o rabo... Mas o que é que se passa afinal...? Há aqui alguma coisa que me está a escapar, ou...? Perdi algo e isto agora é a coisa mais banal de se pedir a estranhos na rua? Não entendo...

    Que eu saiba, da última vez que verifiquei, tudo isso é considerado assédio sexual público, punível por lei. Argumentos como "é para um progama de televisão" ou "é suposto ser um sketch cómico" não justificam nem metade deste tipo de ações! Não está "tudo bem", é algo grave, mesmo grave, que não está a ser levado como devia... Mulheres (ou homens) serem pressionados por figuras públicas para fazerem este tipo de figuras não é normal! Não pode, nem deve, ser admissível! 

    Mete-me doida ver que estes programas que passam em plena televisão nacional são tidos como exemplo, e pior, muitas vezes repetidos por outros.

    Com isto tudo quero dizer que o meu objetivo não é, de todo, promover este tipo de programa, mas sim fazer crer que isto não é humor, isto não é televisão, isto não é nada. É uma invasão de privacidade enorme que não pode ser tolerada.

[E eu nem ligo muito a futebol, mas esta está demais ]

"Lá no fundo todos somos crianças
porque carregamos partes imaturas,
agimos ás vezes de forma insegura,
sempre procurando um abraço para nos apoiar
e uma mão para segurar.

Nascemos para viver junto com alguém,
que ature nossos momentos de infantilidades
e dividir os momentos de maturidade.
isso é o equilíbrio,
entre a incocência e malícia,
todo o adulto deve ter um pouco de criança,
senão a vida fica séria demais para suportar
e sozinho torna-se dura demais para enfrentar..."

(Poema da autoria de Faira Ribeiro)