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umacartaforadobaralho

"o segredo é teres sempre uma carta na manga"

A sério, eu odeio ter a casa cheia.

Isto nem parece algo que eu diria, pois eu adoro ter aniversários cá em casa, grandes festas, e encontros com muita gente amiga, MAS...

 

...Estão 34º graus, caramba! Eu apetece-me é andar de soutien (opcional) e cuecas em casa, e não ter de me vestir de 5 em 5 minutos porque os colegas da minha irmã estão a chegar. Desde que as férias começaram, tem sido um entra-e-sai de gente cá em casa todos os dias... É um inferno... (literalmente!) :(

Haviam de ver o meu olhar de deleite para a minha camisa de noite, de verão...

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Auto-estima

     Falava eu há dias com alguém a propósito da auto-estima, e do quoão importante ela nos é. Falávamos sobre o quanto ela nos faz sempre falta, e que convém andar sempre com 'o suficiente' na mala, just in case.

    Já foi o tempo onde eu acreditava que o mundo era um local cheio de pessoas boas, passarinhos a cantarolar, e borboletas a voar.... Infelizmente, apercebi-me que nem sempre é esse o caso (Veja-se o exemplo de Pedrógão, onde se soube que houve pessoas que foram assaltar as casas ardidas -como se perder a casa já não fosse o suficiente...)

    Por isso, e como ao virar da esquina está sempre alguém pronto para nos rebaixar e nos fazer sentir como a pior pessoa do mundo, é bom que tenhamos uma auto-estima suficientemente forte, para não nos deixarmos levar a baixo à primeira tentativa. A literatura dá-nos algumas dicas para trabalharmos no nosso amor próprio.

    Em primeiro lugar, devemos valorizar as nossas capacidades e sucessos pessoais, e deixarmo-nos inspirar por eles. Tomando consciência das nossas paixões, qualidades, e talentos. 

    É também aconselhado a sermos positivos no nosso diálogo e maneira de ser, de modo a sentirmo-nos melhor connosco. Falarmos de forma confiante, e valorizar as nossas experiências de vida, influencia não só a forma como nos vemos a nós próprios, mas também como os outros nos vêem. Além disso, não devemos comparar-nos à situação dos outros, mas em vez disso focarmo-nos no nosso próprio crescimento.

    Assim, se por um lado devemos ter consciência das nossas capacidades e não nos deixar humilhar por ninguém (pois como a minha mãe costuma dizer "-Acima, só Deus!"), por outro, não se deve também cair no outro extremo, e acharmo-nos a última bolacha do pacote. Porque quando a auto-estima é excessiva, torna-se puramente egoísmo, e isso já não é muito saudável... Mas isso fica para um próximo tópico! 

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