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umacartaforadobaralho

"o segredo é teres sempre uma carta na manga"

Porque é que não fazemos reclamações?

    Já alguma vez foram atendidos por um médico que vos passasse um atestado de incompetência (e perguntasse coisas como "Não sabes ler, é?"), ou receberam uma multa da EMEL simplesmente porque sim? Eu já, e nunca fiz queixa nem reclamação. Mas devia! 

    E sei que não sou a única. À medida que vou desabafando com pessoas minhas conhecidas me apercebo que, cada vez mais, a maioria das pessoas com que eu falo nunca faz reclamações, quando são mal-atendidos. Não estando aqui a querer incentivar reclamações por "dá cá aquela palha", refiro-me antes a reclamações bem fundamentadas, quando o cliente sente-se injustiçado, mal tratado ou prejudicado por uma entidade, ou serviço.

    Eu sou adepta de darmos a nossa opinião quando somos bem e mal servidos, e por isso quero mudar a minha atitude pacifista (e do "bate-me, que eu gosto"), e passar a reclamar quando achar necessário. Pois só assim o serviço pode melhorar. Talvez não com uma reclamação, mas várias, fazem a diferença. Apenas ao expressar a nossa opinião podemos esperar que as coisas mudem, caso contrário o serviço vai permanecer igual.

    E porque gostava de passar esta mesma mensagem, decidi "desmistificar" algumas explicações populares de porquê que as pessoas não fazem reclamações:

 

"Ah, deixa lá. Não vale a pena"

Será que não vale mesmo a pena? Ao conformarmo-nos com um mau serviço, ou atendimento, não estamos nós a incentivar para que os trabalhadores continuem a fazer o mesmo? Continuem a ser mal-educados, incompetentes e a prejudicar os seus clientes?

 

"Não sei como fazer queixa"

Procurar a informação é fundamental. Seja nos balcões, ou online, não há desculpa para não saber como fazer reclamações.

 

"Dá muito trabalho"

Até pode dar, pois há entidades que gostam de complicar, mas será que não vale a pena o esforço? No caso da multa, por exemplo, podíamos pagar uma multa de 50€ que não tinha cabimento nenhum e "calar", mas seria justo para nós? Sentiriamo-nos bem connosco? 

 

"Não vai adiantar de nada"

 Não se sabe! Pode adiantar, ou não. Mas partir já do pressuposto que devemo-nos conformar com este tipo de injustiças, não é um tipo de mentalidade que eu queira ter. No futuro, não quero ensinar aos meus filhos que quem passa por cima dos outros é quem triunfa na vida. Ainda acredito na justiça.

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#7 DomingodeConsultório: Como lidar com uma relação à distância?

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    Bom Domingo a todos! Espero que estejam bem 

    Hoje temos o Nuno a colocar-nos a sua questão: "Como lidar e superar uma relação à distância? Como lidar com a distância, e com as ânsias de quando ela fala menos que o habitual? Sabendo que tenho um enorme medo de a perder, e sou assombrado sempre por medos interiores quando algo corre de forma menos boa..."

 

    Caro Nuno, manter uma relação muitas vezes pode tornar-se desafiante, especialmente quando se está longe um do outro. No entanto, houve algo que me chamou a atenção na tua pergunta: "sou assombrado sempre por medos interiores quando algo corre de forma menos boa".

    Esta frase deu-me a entender, mas corrige-me se estiver errada, que poderás ter algumas inseguranças. Se assim for, gostaria de te dizer que à distância, ou não, elas hão-de sempre interferir na vossa relação. Se sentes esse medo enorme quando ela fala menos contigo do que o habitual, ou quando há algum problema entre vocês, devias tentar perceber, primeiro, se consegues precisar de onde esses medos vêm: relacionamentos anteriores que correram menos bem?, falta de segurança em ti próprio?, baixa auto-estima? E trabalhar em tentar resolvê-los o melhor possível (aqui dou-te dicas para reforçar a auto-estima). Como diz o ditado: "Em primeiro lugar vou gostar de mim, para depois pensar em voltar a gostar de alguém..." 

 

    Em relação às dicas para lidar com uma relação à distância, dou-te estas:

1- A importância da comunicação: Não esquecer as típicas mensagens de "bom dia", ao envio de fotos e vídeos divertidos. Falar sobre o vosso dia, nem que seja as banalidades. Fazer a pessoa sentir-se amada e desejada. A par disso, deve-se ser o mais sincero possível com o nosso parceiro. Neste caso, se te sentes inseguro quando ela fala menos contigo, porque não partilhas isso com ela? Sê honesto e diz o que sentes, só assim também ela te poderá ajudar.

2- Haver esforço dos dois para aproveitarem o máximo de tempo possível. Conheçam os horários um do outro, para saberem quando o outro está disponível. Fazer videochamadas por Skype, jogar jogos online, e ver filmes/séries juntos também são excelentes ideias. E surpresas são sempre bem-vindas! Aparecer na zona de residência da tua namorada de surpresa, enviar-lhe cartões, flores... São coisas que estimulam a relação, e minimizam os vosso medos.

3- A compreensão: É muito importante colocar-nos no lugar do outro, em todas as situações. Se a pessoa não está a responder tão rápido como costuma não quer dizer obrigatoriamente que não esteja interessada em falar com o parceiro, pode estar ocupada, no trabalho, não ter saldo para responder, não estar junto ao telemóvel... Existem várias hipóteses para esse comportamento ter ocorrido.

4- Encarar com uma oportunidade de crescimento para os dois. Vejam isto como um teste à vossa relação, e sejam optimistas em relação ao futuro. Encarem a distância como um desafio que estão a ter que lidar neste momento, e que vão sair os dois mais fortes dele.

5- Fazer planos para o futuro. Planear o que vão fazer quando estiverem os dois juntos, seja um passeio, uma ida ao cinema, uma escapadinha... ajuda a passar o tempo, e fortalece a vossa relação. 

 O que acharam das dicas? Espero ter conseguido ajudar! Desejo muitas felicidades para os dois, e boa sorte 

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Atenção, atenção!!

    Meninos e meninas, senhores e senhoras! O Consultório da Carta ainda tem uma vaga para este Domingo, por isso estejam à vontade para deixarem as vossas questões a serem respondidas, nos comentários abaixo. Todos vocês são sempre bem-vindos ao meu consultório, sejam bloggers habituais aqui no divã, ou novos! O que interessa é ajudar 

    Para quem não sabe, o Domingo de Consultório é uma rubrica nova aqui no blog, onde respondo às vossas questões relacionadas com psicologia, doenças mentais ou outros assuntos; e dou-vos conselhos que precisem sobre algo na vossa vida (relacionados com a escola, trabalho, amigos, família, relações amorosas, etc.), segundo o meu ponto de vista enquanto psicóloga.

    Obrigada pela vossa atenção, e tenham uma óptima sexta-feira!  

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Dirty mind!

    Vou-vos contar uma coisa, mas não digam a ninguém: Há semanas em que salto de um para outro, e nem dá para aquecer o lugar! E o problema não é deles, é meu! Estou com um, mas depois vejo que o final daquilo não vai ser muito feliz ou que aquilo não é pró meu bico, e sigo logo para outro. Não consigo controlar. Não gosto muito de perder tempo, especialmente quando vejo que não foi feito para resultar comigo! Até sou capaz de ir dando umas voltinhas aqui e ali, mas depois quando deixar de achar piada aquilo, next

    As pessoas muitas vezes comentam "Já? Outro?? A última vez que te vi estavas com o..." e eu digo a verdade, que não resultou. Confesso que sou um bocado esquisita com os livros, mas o que hei-de fazer? Com a biblioteca mesmo aqui ao lado de casa, a variedade é muita por onde escolher!

 

    O que é que foi? O que é que vocês pensavam que eu estava a falar? You nasty... 

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Atualizando...

Nos episódios anteriores, na vida da Carta...

 

A minha orientadora abandonou-me para ir de férias, por isso tenho tido descanso da tese (até Agosto)!

 

Vi a 1ª temporada da série Quantico e A-D-O-R-E-I. Alguém por aí que também seja fã da série (e da Alex Parrish)? 

 

 

Acabei de ler o livro "Gente tóxica", do Bernardo Stamateas. O livro é de psicologia, e fala nos vários tipos de pessoas tóxicas que existem na nossa vida: os queixosos, os agressivos, os manipuladores, os invejosos... e como lidar com eles. Recomendo vivamente!

 

... E aprendei o jogo de cartas "Palace", e desde então tenho andado viciada a jogar com os meus amigos.

 

 

 E por aí, o que têm feito? Já estão a aproveitar as férias, ou ainda estão na labuta? 

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#6 DomingodeConsultório: Como lidar com pessoas agressivas?

 

    Bom Domingo de Consultório! Espero que estejam todos bem por aí! Hoje foi a vez do Nuno colocar a sua questão:

 

"Sou um jovem com quase 30 anos, não terei feito as escolhas mais corretas durante a vida e por esse motivo (e principalmente porque tenho um filho) ainda vivo em casa dos meus pais. Mas principalmente o meu pai é extremamente agressivo comigo (diz que é assim para me espevitar), mas o que conseguiu ao longo dos anos foi que lhe ganhasse mágoa e destruisse a minha autoestima (até ao ponto de entrar em depressão, a qual disfarço ou dou a volta todos dias). Alguma dica que possas dar para lidar com tudo isto?"

 

    Nuno, a tua questão não é nada fácil de responder... Em primeiro lugar é preciso ter em conta que uma pessoa agressiva é um indivíduo manipulador, instável, e sarcástico, cujo objetivo é intimidar-nos com as suas ações. Não nos adianta perder tempo a tentar compreender o porquê das suas atitudes pois quando implementada durante anos, dificilmente tende a mudar. Muitas vezes essas pessoas sofreram também elas de pais autoritários e agressivos, e comportam-se desta forma porque pensam que este é um tipo de comportamento normal para se ter. Em vez de tentar mudar aquilo que não podemos (o nosso agressor), devemos mudar a forma como nos relacionamos com ele, e protegermo-nos.

    O nosso objetivo há-de ser sempre evitar o conflito com essa pessoa, e fazer com que o agressivo liberte a sua ira, sem nós irmos atrás dela. Por isso, se pararmos para pensarmos na melhor forma de responder a um potencial agressor, podemos encontrar formas hábeis de "desarmar" o agressor.

  • Primeiro, é preciso ter em conta a importância da indiferença. A indiferença vai permitir construirmos um "muro" de defesa sobre o outro, que demonstra que não temos medo, nem nos deixamos intimidar tão facilmente.
  • Devemos saber controlar as nossas emoções, e criar novas emoções, mais positivas. Antes de sentirmos que as emoções estão a tornar-se incontroláveis, devemos esforçarmo-nos para gerar autocontrolo em nós próprios, e demonstrar a nossa intenção de forma positiva.
  • É importante não alimentar os conflitos: discussões geram discussões. Utilizar frases curtas, simples e eficazes. Não vale a pena perdermo-nos em grandes explicações e apelar a emoções.
  • Devemos controlar o nosso tom de voz, e tentar ao máximo mantê-lo calmo. Cada vez que a pessoa agressiva demonstrar uma comunicação agressiva, devemos reformular aquilo que foi dito por palavras mais subtis, de forma a fazê-lo compreeder que, com um tom de voz mais suave, a comunicação também é possível: "Então o que me estás a dizer é que..."

    O mais importante ao lidar com alguém extremamente agressivo é saber os nosso próprios valores, e limites - e nunca permitir ao agressor ultrapassá-los! Por isso, deve ser definido com a pessoa agressiva o que é, e o que não é, aceitável neste tipo de relação (assuntos para se falar, comportamentos a se ter, etc.), e o que acontece quando estes limites são ultrapassados.

    Se estipularmos a nós mesmos que, cada vez que nos sentirmos numa situação em que estamos a ser alvo de ataque e não estamos a conseguir ultrapassar a situação, retiramo-nos de cena, então retiramo-nos mesmo. E quando estivermos mais calmos, comunicamos à pessoa que nos retirámos porque nos estávamos a sentir magoados naquela situação, e quisemo-nos proteger.

    É fundamental não nos deixarmos ser atacados por estas pessoas, nem focarmos a nossa vida à sua volta: arranjar hobbies, e alargar o nosso leque de amizades são opções saudáveis a se tomar.

 

O que acharam do Consultório de hoje? Para terem aqui a vossa questão respondida para a semana só têm que: comentar este post com a vossa questão (em anónimo se não se quiserem expôr, ou com o vosso blog), comentar o post do meu instagram que irá sair sobre o Domingo de Consultório Aberto, OU mandar um e-mail para umacartaforadobaralho@hotmail.com (onde podem, mais uma vez, identificar-se ou não, conforme queiram ou não manter o anonimato). 

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"Casados à 1ª Vista"

    Acreditam em amor à primeira vista? E casamento? 

    A SIC resolveu apostar no reality show "Casados à 1ª Vista", - adaptado da versão americana "Married at first sight", - onde vários especialistas (psicólogos, sexólogos e conselheiros matrimoniais) formam casais com base nas suas personalidades, gostos e interesses, sendo que os casais só se conhecem no seu dia de casamento. Depois disso, eles vivem juntos durante 8 semanas, e ao fim desse tempo decidem se querem manter o casamento ou se preferem o divórcio. 

    Como fã de reality shows que sou, devo confessar que estou muito curiosa para saber como é que isto vai resultar em Portugal, e que género de casais vamos poder encontrar... Para já, acho que o Love on Top na TVI vai ter um adversário de peso à altura! Só esperamos que a SIC se saiba redimir depois da Super Nanny...

    E vocês o que acham sobre o amor à primeira vista? E sobre o reality show que vai começar?

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#5 DomingodeConsultório: Dicas para melhorar a auto-estima

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    Boa tarde a todos! Como estão? Hoje temos a tótó mais acarinhada pela blogosfera no divã do nosso Consultório! 

 

    Ela diz: "Detesto comprar roupa. Não consigo escolher nada, acho que tudo me fica mal e pior do que tudo é que sou uma pessoa com um corpo elegante e sim, sou gira, por isso até se podia dizer que qualquer coisa fica bem mas não. Também isto é um problema de auto-estima e auto-confiança, ou melhor, falta destas duas coisas. Que dicas me dás para melhorar estes dois aspectos e passar a ser uma mulher super confiante?"

 

    Em primeiro lugar, minha querida, deixa-me dizer-te que o caminho para a auto-confiança não é nada fácil, e é bom ter noção disso. Não é de um momento para o outro que viramos super-homens ou super-mulheres, tornamo-nos imbativeis, e nada nos pára (infelizmente...). Eu gosto de acreditar que é um percurso que se faz sistematicamente, todos os dias. A partir do momento que tomamos consciência disso, há várias coisas que podemos fazer diariamente:

1- Identificar a/as fonte/s da nossa baixa auto-estima: É algo que já vem de trás, desde que somos pequeninos?; nasceu connosco?; se não, quando é que surgiu?; como nos vêem os nossos familiares/amigos/parceiro amoroso/colegas de trabalho?...

2- Proceder às mudanças necessárias na nossa vida: É necessário reestruturar o nosso ciclo de amizades (e acabar com amizades tóxicas)?, é preciso aprender a comunicar de forma mais assertiva (para não nos deixarmos afetar pelas criticas dos outros)?...

3- Treinar a nossa assertividade. Explico-te o conceito de comunicação assertiva aqui, mas basicamente o objetivo é, cada vez que sentirmos que a nossa auto-estima está a ser magoada por alguém, evitarmos a situação (quando possível), e defendermo-nos de forma correta às acusações da pessoa, para a nossa auto-estima não ser 'beliscada'. Por exemplo, quando um pai mais autoritário for ofensivo, dizer algo do tipo: "Compreendo o que me estás a dizer, mas neste momento estou a sentir-te exaltado, e estou-me a sentir magoado/a com as tuas palavras, por isso vou-me retirar para podermos falar quando estivermos os dois mais calmos. Espero que compreendas." A ideia aqui é protegermo-nos, e não nos deixar que nos afetem em situação alguma. Se quiserem, posso fazer um post com mais exemplos de frases assertivas que se deve ter.

4- Enumerar as nossas qualidades e conquistas. Escrevê-las num papel, passar a computador e colocá-las no nosso quarto, perto de nós, para que possamos relembrarmo-nos delas facilmente, é uma possível dica. Afirmarmos diariamente as nossas qualidades para nós mesmos, é outra. O objetivo aqui é substituir pensamentos ofensivos como "és preguiçoso/a", "és feio/a" por pensamentos saudáveis, e verdadeiros.

5- Evitar comparações com os outros, e críticas (a nós, e ao mundo). Assim que nos dermos conta da nossa 'voz interior' a criticarmo-nos, tomar consciência e parar o pensamento. E questioná-lo: é completamente válido?, que evidências tenho para pensar assim?, e que evidências tenho para pensar que é falso?, é útil para mim pensar isto de mim?, e reavaliá-lo para ver se é 100% correto. Na grande parte das vezes um pensamento é apenas isso, um pensamento (errado). Não passa disso, e não chega a facto.

 

    O que acharam do Consultório de hoje? Para terem aqui a vossa questão respondida para a semana só têm que: comentar este post com a vossa questão (em anónimo se não se quiserem expôr, ou com o vosso blog), comentar o post do meu instagram que irá sair sobre o Domingo de Consultório Aberto, OU mandar um e-mail para umacartaforadobaralho@hotmail.com (onde podem, mais uma vez, identificar-se ou não, conforme queiram ou não manter o anonimato). 

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A respeito da violência no namoro

    Há coisas que eu vejo na televisão que me deixam extremamente revoltada, e esta é uma delas: "Jovem de 22 anos atacou a namorada à facada" - dizia uma notícia no Você na Tv de ontem. Como se a notícia em si já não fosse chocante o suficiente, apesar das inúmeras notícias nos programas de manhã com casos destes - infelizmente -, o que me deixou mais chocada ainda foi o que os comentadores vieram dizer a seguir.

    Segundo a notícia, o rapaz esfaqueou duas vezes a namorada, no abdómen e na anca, podendo este ser acusado de tentativa de homicidio. No entanto, para já, as autoridades estão ainda a tentar apurar o que aconteceu e os motivos da agressão, e por agora o rapaz está em liberdade. Liberdade essa que vai durar até aos juízes decidirem o seu veredicto, que de acordo com um dos comentadores do Você na tv, pode demorar mais que um ano.

    Deixem-me ver se entendi corretamente: Um jovem agrediu uma rapariga à facada, possivelmente com a intenção de matá-la, e as autoridades responsáveis vão deixá-lo em liberdade até os juízes darem a sua sentença? Que pode demorar anos a acontecer...?

    Até lá estamos há espera do quê? Que a rapariga recupere, e saia do hospital para o namorado a matar de vez? Desculpem a frieza, mas eu gostaria de saber desde quando é que a justiça deste país esqueceu-se que estamos a lidar com pessoas! Neste caso, trata-se de um homem perigoso, que está a meter em risco a vida de outra pessoa! Desde quando é que isto virou uma selva, em que se pode fazer o que se quer e sair impune? Que m**** de moral estamos nós a ensinar aos nossos filhos? 

    O que mais me revoltou foi a tranquilidade que o senhor Aníbal Pinto dizia "Toda a gente tem o direito à sua liberdade, até ser considerado culpado, e neste caso, ainda não temos provas se este rapaz é culpado, por isso é um homem livre como toda a gente". A si digo-lhe o seguinte: Deus queira que nunca tenha que passar por isto, mas por 2 minutos apenas, imagine a sua filha, mulher, irmã... a ser agredida fisicamente por um homem, à facada. E agora imagine-a deitada numa cama de hospital, enquanto o marginal agressor passeia, livre, alegremente nas ruas... Quando sentir essa revolta interna ao ver esse sujeito impune de qualquer prejuízo, venha-nos falar em justiça.

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O drama das sandálias

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No outro dia estava a comentar com uma amiga minha que tenho um problema em encontrar calçado bonito para o verão, neste caso, sandálias. Ou são todas rasas e plain old boring, ou então plataformas super altas que pareço um peru desajeitado a andar com elas.

E ela concordou comigo! E contou-me que usa ténis exatamente por causa disso! Não é porque adora ver os seus pés a arder com o calor dos ténis! Não, é porque é o único calçado bonito para o verão...

E vocês, têm algumas sandálias bonitas para o verão? Se sim... ONDE RAIO É QUE AS COMPRARAM? 

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