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umacartaforadobaralho

"o segredo é teres sempre uma carta na manga"

Até onde estamos dispostos a ir por amor?

    Há dias, em conversa com um amigo meu, falávamos das nossas experiências de relacionamentos amorosos, e das peripécias que nelas encontramos. E ficou-me em mente uma frase que ele disse, a propósito do fim do seu relacionamento (onde a sua namorada lhe disse que já não o amava): "Eu vou fazer tudo para que as coisas entre nós resultem, e tenciono encontrar-me com ela na próxima semana e fazê-la voltar a apaixonar-se por mim." E aquilo ficou-me na cabeça: será que cabe a nós convencer o outro a amar-nos?

    Porque, para mim, uma coisa são as discussões típicas de casal, aquelas em que o casal se chateia por algum motivo, mas ainda continua a amar-se, e os dois lutam para que tudo se resolva o mais rapidamente possível. Outra coisa, contudo, é quando o amor morreu, e alguém da relação decide terminar porque já não sente pelo outro o que sentia antes. Neste caso, para mim, visto o amor não ser recíproco, não há muita coisa que esteja nas nossas mãos fazer.

    Então tentei perceber o que levaria o meu amigo a dizer frases como aquela, e que tipo de relação amorosa ele tivera estabelecido com aquela rapariga. E fui à psicologia para encontrar soluções.

    Segundo a teoria do apego de Bowlby, os adultos podem-se enquadrar em quatro estilos de relacionamento amoroso:

  • O seguro, que inclui indivíduos seguros de si mesmos e da relação com os outros;
  • O ansioso-ambivalente, que se caracteriza por indivíduos inseguros na sua relação consigo e com os outros, e que demonstram querer o máximo de atenção possível do outro. São normalmente indivíduos que tendem a fazer tudo para agradar o parceiro de forma a que este fique com ele, e são muitas vezes dependentes da relação com o outro;
  • O ansioso-evitante, tende a ser frequente em indivíduos com baixa auto-estima, que tiveram pais bastante restritos em criança e por isso agora evitam-se relacionar com os outros;
  • E o ansioso-desorganizado, aquelas pessoas que não criaram uma relação de segurança com nenhum adulto em pequenos, e em adultos sentem-se não merecedores de amor. Têm uma auto-estima muito baixa.

    E olhando para aqui talvez consiga perceber melhor que, há várias formas de nos relacionarmos com os outros, e que não há necessariamente uma forma correta, e uma errada (há, provavelmente, estilos de nos relacionarmos mais saudáveis que outros).

    Pois, enquanto que na minha opinião, seria bizarro ter uma relação com alguém onde estaria a depender do seu amor; isto é apenas um ponto de vista. E, pelos vistos, há vários a ter em conta... Agora estou curiosa: Qual é a vossa opinião sobre este tema? O que acham? 

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Eu não fui feita para dietas!

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    Querem saber uma coisa engraçada? O médico disse que, pelos meus sintomas, tenho uma gastroenterite viral (que me pode ter sido passada por contágio com outras pessoas que também a tiveram). O que significa que, a par dos antibióticos, anti-inflatórios, parecetamóis e suplementos alimentares que tenho que tomar todos os dias, tenho também que fazer uma dieta alimentar hiper-mega restrita.

    Epa, e eu devo ser como muitas pessoas que vocês conhecem, mas quando me dizem "Não podes comer isto!" é quando eu quero comer mais! E podem me proibir tudo, mas chocolate é a minha perdição... Não me façam isto...

    Aqui vai a lista que o meu médico me passou ontem:

 

O QUE COMER

  • Chá preto
  • Água
  • Leite e Iogurte sem lactose
  • Canja
  • Arroz
  • Nestum de arroz
  • Frango e peru cozido
  • Maçã e pêras cozidas 

 

NÃO COMER

  • Leite com lactose
  • Bebidas com gás
  • Fruta Crua
  • Sopa de Vegetais...

 

    Estão a ver agora o meu martírio, certo? Reparem que ele nem acrescentou o chocolate ao não comer porque disse logo que era uma coisa "óbvia". ÓBVIA? DESDE QUANDO É QUE É OBVIO VIVER SEM CHOCOLATE?  Eu vou passar a comer comida de passarinho, basicamente! Arroz e água.

    Talvez esteja a exagerar, mas algum de vocês já provou maçã cozida? É só a pior coisa à face da terra... E leite sem lactose? Provei hoje e só me apetecia vomitar 

    Eu não fui feita para comer comidas TÃO saudáveis... Tenho os meus limites. A minha irmã diz que devo aproveitar para me tornar vegetariana...  - a pirralha só sabe gozar comigo.

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Doentinha

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    Nos últimos 4 dias tenho tido episódios de febre, tonturas e má-disposição...  E apesar de não ser uma febre alta, é incomodativa, pois é o suficiente para dar a sensação de que vou cair para o lado, e de ter pesadelos tão horríveis (e reais) que podiam ter sido ideias do Hitchcock para um próximo filme.

    Como vi que isto já estava a durar algum tempo, resolvi fazer a coisa mais acertada a fazer numa altura destas: perguntar ao Dr. Google qual era o meu diagnóstico (não é suposto?!).

    Mas como o meu amigo Google tem muito pouco de "Doutor", e muito mais de "Adivinho", ele sai-me com coisas que ainda deixam uma pessoa mais assustada do que era suposto:

 

Tonturas? Isso deve-se à falta de equilibrio, que por sua vez tem a ver com uma doença no ouvido interno, que, por sua vez, é incurável.

Dores de cabeça frequentes? Pode ser sinal de doença de coração, o que significa que está a morrer!

Febre há mais de 3 dias? É grave, e deve ir às urgências o mais rapidamente possível!

 

    E posto isto, vou ter que fazer uma visitinha ao meu médico de família...

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#9 Review: Um Pequeno Favor

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    Bem sei que já não vos trazia reviews de filmes há algum tempo, mas ontem fui ver este filme ao cinema e achei-o tão interessante, que tinha que vir partilhar com vocês o meu testemunho...

    Para quem me conhece, sabe que eu adoro filmes e séries de mistério, crime e thrillers, e desde o primeiro minuto que eu vi o trailer deste filme que eu tinha uma curiosidade parva para o ir ver ao cinema. Primeiro, adoro trailers que não contem toda a história do filme - para mim quanto menos digam, melhor! Depois, há todo um suspense no ar... Sabe-se que uma pessoa desaparece, que é a melhor amiga da personagem principal, mas não há muito mais que isso que se consiga perceber.

    O filme em si é...algo fantástico. Mistura o humor (negro), com um mistério único que só a Blake Lively e a Anna Kendrick (as protagonistas) conseguiriam representar. E o final é, apesar de tudo, super inesperado... Digo-vos que, em pleno intervalo do filme, eu já tinha 3 possíveis finais traçados, e no final nenhum deles acabou por acontecer. Das duas uma, ou sou péssima a adivinhar finais, ou o filme é completamente surpreendente. (E eu gosto de pensar que se trata da segunda opção... )

    E... mais não digo! Não vos quero estragar a surpresa que todo o filme envolve. Toca de ir ver o trailer, e caso gostem (e como é possível não gostar?!), toca de ir ao cinema já, já, já! Agradecem depois... 

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O contra-instagramer

    Eu considero-me uma típica instagramer. Estão a ver aquela pessoa irritante que gosta de atualizar a sua história do instagram quase todos os dias, e é fã de tirar fotos à comida, especialmente quando se vai comer fora? Sim, sou eu. (Em minha defesa, há pratos que são uma verdadeira obra de arte, ok? )

    Isso quer dizer que muitas das vezes em que vou a restaurantes acabo por fazer figurinhas como esta:

    E o último dia que fui comer fora com o gajinho não foi exceção. No entanto, quando chegou a hora de acabar a refeição e pedir a conta, o gajinho saca do seu telemóvel, e põe-se a tirar foto à nossa mesa (sem nada, pois já tinha sido levantada).

    Quando lhe pergunto "O que é que tu estás para aí a fazer?", ele vira-se para mim "Não és tu que estás sempre a tirar foto à nossa comida antes da refeição? Eu decidi agora começar uma nova moda: tirar foto quando já acabámos de comer."

 

    E foi assim que ele me desarmou completamente. Fiquei a rir-me da foto uma meia-hora.

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#13DomingodeConsultório: Dicas para lidar com o regresso ao trabalho

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    Olá minha boa gente! Tenho andado um pouco desaparecida por aqui, mas nada temam, pois tratou-se apenas de uma pequena escapadela de trabalho, e hoje estou de volta 

    E por falar nisso, e porque o regresso ao mundo do trabalho já é - infelizmente - uma realidade para muitos, hoje vim-vos trazer algumas dicas para pôr-mos em prática durante este regresso:

    1. Aprender a dizer "não!" Sabiam que, segundo vários estudos, a diferença entre as pessoas bem-sucedidas no trabalho e as pessoas muito bem-sucedidas é apenas uma: saber dizer que não? Os trabalhadores que são mais assertivos tendem a ganhar não só mais respeito pelos outros a longo prazo, como também a terminar um maior número de tarefas de forma bem-sucedida. Claro que isto não implica recusar constantemente propostas do nosso chefe, passa antes por entender o que é relevante e faz sentido para nós nos focarmos neste momento, e o que é secundário, e nos pode atrasar o cumprimento das tarefas que temos por fazer.

    2. Ter uma agenda de trabalho. Os especialistas aconselham a ter uma agenda das tarefas que é necessário realizar no trabalho. Depois, deve-se agrupá-las em três grupos: as urgentes, para fazer a curto prazo; as urgentes, mas podem esperar, e aquelas que não têm data limite. Nos dois primeiros grupos deve-se colocar as datas até onde é suposto realizar essas atividades. 

    3. Dormir bem. Não sendo novidade para ninguém, uma boa noite de sono (de preferível 8h) tem sido associado, por várias investigações, a bons rendimentos tanto escolares, como profissionais. Por sua vez, a falta de sono pode provocar até cerca de 30% da diminuição da nossa concentração, desempenho, e quantidade de trabalho! E a ideia do "Ah, eu tomo um café no dia seguinte, que é a mesma coisa" não conta...

    4. Fazer pausas de 10/15 min. Apesar de muitas vezes ser difícil, são muitos os psicólogos que aconselham os trabalhadores a fazer pausas de 10 ou 15 minutos, no seu horário de trabalho. Especialmente quando já se está há demasiadas horas frente ao computador, e não nos conseguimos concentrar no trabalho que temos pela frente, é recomendável fazer pausas e "arejar as ideias", para mais tarde voltarmos ao trabalho muito mais concentrados, e motivados. Tudo serve para diminuir eventuais níveis de stress e esgotamento emocional.

    5. Recompensarmo-nos após uma tarefa chata. Sempre que terminarmos uma tarefa mais complicada, aquele relatório que já se está a adiar há muito tempo ou aquele trabalho que se revelou muito mais demorado do que prevíamos, devemo-nos recompensar com pequenos prémios ("hoje vou comer a minha sobremesa preferida", ou "vou fazer uma maratona da minha série favorita quando chegar a casa"...). Podemos ainda dividir as tarefas chatas em pequenas ações, para que seja mais fácil cumpri-las.

    E por hoje é isto! O que acharam deste Domingo de Consultório? Se tiverem alguma questão para a próxima semana, não hesitem em deixâ-la nos comentários! 

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E tudo o Sapo levou...

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    "Ah e tal, e como é que correu a Comic Con, Carta?" - perguntam vocês (os que querem saber imagino eu)

    Olhem, correu muito bem... Tirando a parte em que eu andei feita doida de um lado para o outro à procura do Sapo, da SAPO, imaginem vocês!

    Eu sabia que o Sapinho ia lá estar, a distribuir sapos de peluche a quem tirasse uma foto com eles, e eu digo-vos, o mais honestamente possível, eu estava tão entusiasmada com a ideia de ter um sapo da SAPO! Estava em êxtase ao imaginar ter algo finalmente real, que representasse o meu blog, que eu tanto amo!

    Dias antes eu queria ter ido a Picoas também para celebrar o aniversário da SAPO (e ganhar o peluche ), mas como não me foi possível desta vez pensei: Não há hipótese de eu hoje sair desta Comic Con sem um sapinho nas minhas mãos! Vou fazer de TUDO!

    E fiz. Cheguei lá, percorri o Passeio Marítimo do Algés de uma ponta à outra à procura da banquinha da SAPO, e nada. Depois, mudei de táctica. Virei-me para as pessoas que encontrei que tivessem um sapo de peluche com elas: "Olhe, desculpe, onde arranjou esse sapo?"

    Muito penei eu! Umas indicavam-me para um lado, outras para o outro. Parecia uma barata tonta. O recinto do Passeio Marítimo do Algés era maior do que eu imaginara, e era como se tivesse à procura de uma agulha num palheiro.

    Cheguei a dar "free hugs" para receber a minha resposta, e cheguei também a ouvir um "Ah, este sapo? Não é daqui, eu comprei noutro sítio...". A minha reação foi algo semelhante a isto:

    Por fim, encontrei o balcão de informações da Comic Con e perguntei-lhes se sabiam, por acaso, onde ficava a banquinha da SAPO. Foi aí que me disseram: "O SAPO não tem banca, ele anda por aí à solta." Entrei em pânico! O SAPO?! À solta??!

    A seguir, foi um stalkanço ao instagram da SAPO... Estava constantemente nos seus stories, fui vendo e atualizando a hashtag #comiconsapo para ver onde ele estava... Eu virei o Sherlock à procura do sapo desaparecido. 

    Mas como tenho mais jeito para outras coisas do que para ser detetive, no final vim para casa de mãos a abanar...  SAPO, isto não vai ficar por aqui... Preparem-se, que eu não sou mulher de desistir!  

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#12DomingodeConsultório: O que é o transtorno de personalidade borderline?

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    Bom domingo a todos, espero-vos bem!  Hoje abrimos mais um Domingo de Consultório, desta vez com a participação da minha querida shy girl, a quem eu quero desde já agradecer!

 

Ela diz-me que as suas últimas consultas de psiquiatria "estão a ser mais relacionadas com Bordeline e gostava muito que pudesses falar sobre este tema num Domingo de Consultório." Ora, dito e feito!

 

    A meu ver, a perturbação estado-limite (ou borderline) de personalidade é muito confundida com a perturbação bipolar (que, caso queiram, posso falar noutro dia). No entanto, o transtorno borderline define-se pela grande instabilidade nos relacionamentos interpessoais, auto-imagem e afetos. Os indivíduos que têm este tipo de transtorno têm tendência a desenvolver uma grande impulsividade na idade adulta, em pelo menos 2 dos seguintes domínios: abuso de substâncias, gastos financeiros, sexo, condução imprudente, ou ingestão alimentar compulsiva.

    Com um medo exagerado do abandono, as suas relações sociais tendem a alternar entre extremos de idealização e desvalorização ("Eu adoro-te..." a "Não vales nada, não me voltes a dirigir a palavra.".). É característico destes indivíduos terem uma grande instabilidade emocional, que varia entre episódios intensos de excitação, ansiedade, ou tristeza. Estes episódios duram apenas algumas horas. As pessoas com a perturbação borderline costumam também ter alguma dificuldade em controlar a sua raiva.

    Esta raiva leva muitas vezes a que, em casos extremos e nos seus episódios mais depressivos, elas tendam a recorrer, ou ameaçar recorrer, a comportamentos automutilantes. Por isso mesmo, se conhecem alguém que apresente - pelo menos - cinco dos sintomas que eu referi acima, é importante sublinhar que há cura para este tipo de transtornono entanto, é necessário ajuda psicológica, e frequentemente, psiquiátrica - especialmente quando ocorrem os episódios depressivos.

    É importante compreender que, muitas das pessoas com o transtorno de personalidade borderline, viveram em climas familiares instáveis em crianças, como a exposição a experiências traumáticas; histórico de abusos físicos, verbais, emocionais, ou sexuais; negligência por parte dos seus pais, etc.

   E por hoje é tudo, espero ter-vos sido útil! O que acharam deste Domingo de Consultório? Se virem que têm alguma questão que tenham para a próxima semana, não hesitem em deixar nos comentários as vossas questões 

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A minha primeira ida à Comic Con!

      Amanhã a esta hora sabem quem vai estar na Comic Con, no Passeio Marítimo de Algés??! Adivinharam, EU!  

    Apesar de já ter ido a algumas convenções no passado, é a minha primeira vez na Comic Con de Portugal... E sinto-me ansiosa, entusiasmada e desejosa que chegue o dia! 

    O meu objetivo foi ter um dia diferente (visto que esta monotomia de casa-tese-férias-tese já me enjoa...), e conhecer duas pessoas que gosto imenso! A primeira é o meu querido Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica - a banda desenhada que tanto me deliciei em criança, e sejamos sinceros, em adulta também -; e depois, também vai lá estar o Nicholas Hoult, um dos jeitosos da série Skins, que eu estava super entusiasmada para conhecer! E digo estava, porquê?

    Porque, para já, vésperas da minha estreia na Comic Con, não estou muito bem impressionada com a organização deste evento. Em primeiro lugar, o programa com os horários e as experiências só saíram poucos dias antes da Comic Con começar, e depois, se por azar, os artistas que nós gostaríamos de conhecer não fizerem Meet&Greet, Photo Booth, ou Sessão de Autógrafos no dia em que nós vamos, oh well...azar, azaróides! Que não são feitas trocas nem devoluções! 

    Devoluções concordo e entendo, em parte, mas faria tanto mal trocarem-me o dia 8, pelo dia 9 - que é o dia da sessão de autógrafos do Maurício de Sousa? Como é que era suposto eu saber disso, de antemão? Ou devia ter esperado que chegasse a véspera da Comic Con, saísse a programação, e só depois comprar os bilhetes (e arriscar-me a que os bilhetes estivessem esgotados)? Há qualquer coisa que não bate certo...

    Para cúmulo, quando tentei entrar em contacto com os organizadores da Comic Con, reparei que não têm contacto telefónico, e ao e-mail, que têm no site, não respondem...   Enfim...

    Só me resta rezar para que me cruze com o Maurício de Sousa na "lanchonetchi", ou que tropeçe no Nicholas Hoult, e lhe consiga arrancar uma foto. Torçam por mim!

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A estreia do Dia Nacional do Psicólogo!

    Hoje celebra-se, pela primeira vez, o Dia Nacional do Psicólogo (4 de Setembro)! E a Ordem dos Psicólogos desafiou-nos, por isso, a escrever sobre "Ser psicólogo é...".

    Ora, para mim, ser psicólogo é, mais que tudo, ser (bom) conselheiro. É, apesar de oficialmente não se dizer, um amigo, que está sempre presente para nós: nos bons, e especialmente nos maus, momentos.

    Ser psicólogo é ter empatia pelos outros, sentir o que o outro está a sentir, sem julgamento e preconceito. O psicólogo tem puramente um único objetivo na vida: ajudar o outro. E acreditem quando digo que o psicólogo faz tudo o que estiver ao seu alcance para ver o bem-estar da pessoa que tem à sua frente. 

    Cada psicólogo tem a sua área de especialidade e a sua personalidade, e não nos podemos esquecer que os psicólogos são também pessoas, e que os seres humanos são seres imperfeitos. Por isso, nem sempre a terapia pode correr como imaginávamos, o psicólogo nem sempre pode dizer aquilo que esperávamos, e a sua abordagem nem sempre pode ser a mais indicada para nós. E não há mal nenhum nisso.

    No mundo, acredito que há relações compatíveis, e relações incompatíveis. E com os psicólogos e os seus pacientes, acredito que acontece a mesma coisa.

    Os psicólogos lidam com a "parte" de nós que tentamos esconder do mundo - o tal inconsciente, que tanto me fascina  -, e por isso a sua profissão nem sempre é fácil. Ajudar a lidar com os medos e ansiedades, fazer um luto difícil, impedir tentativas suicidas são algumas das tarefas que nos cabe a nós, enquanto profissionais de saúde mental.

    Mas é este desafio diário, de lidar com os sentimentos dos outros e com os de nós próprios também, que eu tanto amo de corpo e alma, e não trocaria por nada. Ver a melhoria do bem-estar e da qualidade de vida da pessoa que temos connosco, é a melhor recompensa desta minha profissão...

    Por último, gostava de homenagear também a nossa querida Ordem dos Psicólogos, que tem feito notórios progressos recentemente, não só com a inauguração desde dia tão especial, como também com a abertura dos Concursos Públicos (que já há 20 anos não existiam), que acho que é algo histórico e digno de ser celebrado. Parabéns a todos nós! 

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