Diário da Gratidão: Último dia!
E assim chega ao fim...
E por isso mesmo, hoje quero agradecer a oportunidade de ter feito um diário de gratidão aqui, no blog, graças ao desafio da Maria das Palavras! Obrigada pela excelente ideia
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E assim chega ao fim...
E por isso mesmo, hoje quero agradecer a oportunidade de ter feito um diário de gratidão aqui, no blog, graças ao desafio da Maria das Palavras! Obrigada pela excelente ideia
(tenho andado um pouco desaparecida, i'm sorry...)
Dia 24: Agradeço por ter tido treino de condução com o meu pai, que é o melhor instrutor de condução do mundo (e com mais paciência para mim! );
Dia 25: ...por ter conseguido terminar (finalmente!) o meu artigo científico!;
Dia 26: ...por ter conseguido requisitar um dos livros que já há mais tempo ando "à coca" na biblioteca: O 'Prometo Falhar', do Pedro Chagas Freitas. Alguém por aí conhece, ou já leu?
Há dias estava a ler um artigo de psicologia, cujo tema achei tão interessante, que resolvi partilhar convosco. O artigo dava conta de algo que não é realmente novidade para ninguém: A solidão é, atualmente, um dos grandes males da sociedade. Mas como é que, com os meios de comunicação social cada vez mais acessíveis - que nos facilitam ligações aos outros quase instantâneas -, nos sentimos cada vez mais "desligados" do mundo (e de nós)?
A meu ver, esta facilidade em aceder à realidade de outras pessoas leva-nos a criar representações ilusórias acerca da sua vida, e consequentemente, a criarmos sentimentos de inveja, tristeza, desilusão... Por isso é certo que o tempo que gastamos online vai definitivamente ser "descontado" no (nosso) mundo real. Agora a questão é: Como podemos nós deixar de nos sentir sós/isolados?
1) Focarmo-nos no aqui e agora. Já vos disse que a causa da depressão são os nossos pensamentos à volta do passado? E que a causa da ansiedade é a nossa preocupação com o futuro? Posto isto, escusado será dizer que só em raros momentos é que nós estamos realmente focados no momento presente (que é o único espaço onde realmente estamos a viver)... não é estranho?! Ao nos darmos conta disto, já vai ser mais fácil para a próxima vez não nos dispersarmos tão facilmente.
2) Valorizarmo-nos. Quando vivemos revoltados com a imagem que temos, mais facilmente nos sentimos desligados de tudo e de todos, principalmente de nós próprios. O nosso corpo é único e belo, e devemos valorizá-lo da melhor maneira possível. Nós somos suficientes, exatamente como somos. O nosso valor é-nos inerente, não precisamos dos reconhecimentos de outros. E todos aqueles pensamentos que dizem o contrário são fruto da nossa mente, e dos nossos pensamentos negativos.
3) Diminuir o sentimento de "perfeccionismo". O perfeccionismo é aquilo que mais nos afasta da realidade, pois coloca-nos numa expetativa tão alta (e ilusória), que ao invés de servir de motivador para a ação, apenas nos causa ansiedade e stress acrescido. Quantas vezes dizemos para nós "Devia ter feito isto, sido o melhor naquilo..." em vez de dizermos simplesmente "Fiz isto."
4) Definir prioridades. O tempo é um dos nossos maiores bens, e para usá-lo da melhor forma é fundamental distinguir o que é uma prioridade na nossa vida. Se começarmos o dia a fazer algo que é importante para nós, mais rapidamente temos energia para outras tarefas do dia-a-dia.
5) Desligarmo-nos das tecnologias! Quanto tempo por dia gastamos nestes aparelhos tecnológicos? Provavelmente a nossa resposta é sempre a mesma "Mais do que devíamos", mas e se passassemos a controlar melhor as horas gastas neles? Às vezes, por causa do nosso emprego, é inevitável não estar algum tempo ao computador, ou atender uma chamada de telemóvel urgente... mas será sempre este o caso? Substituir esse tempo pela leitura de um bom livro, um passeio ao ar livre, uma boa sesta, a prática de meditação... são sempre excelentes ideias!
Hoje quero agradecer ao Sporting por - apesar de não ter jogado nada de especial -, ter vencido a Taça da Liga e, por conseguinte, ter feito a minha mãe feliz! (Porque eu pessoalmente não ligo nada ao futebol...)
Por esses lados, quem é também um adepto leonino?
Grata por ter reconectado com um amigo de longa data: os meus queridos M&M's amendoim.
Para juntar à festa, agradeço também por ter arranjado novas séries para ver (enquanto o estágio não começa, são as minhas maiores entretenhas).
M&M's + séries = Amor para a vida
Há dias fui ver este filme ao cinema, e foi algo de tão incrível que nem havia hipótese de não fazer review no blog!
Sem vos dar spoilers, vou só dizer o básico (que podem ver no trailer). O filme é um thriller, e é todo ele passado numa central de emergências (sim, uma hora e meia de filme toda passada no mesmo local!), onde trabalham aquelas pessoas que atendem os telefonemas do 112. Por isso, aviso-vos já: se não gostam de filmes parados, ou se a vossa perdição são filmes cheios de ação e movimento, este filme não é definitivamente para vocês.
No entanto... se gostam de boas histórias, cheias de suspense, mistério e bons finais (como eu!), podem continuar a ler. O que acontece é que a história foca-se num ex-polícia, que durante o seu trabalho, atende uma chamada de urgência de uma mulher raptada. No entanto, a chamada vai abaixo e a partir daí o protagonista começa a fazer tudo o que tem ao seu alcance para conseguir resgatar esta mulher em perigo. Mas... o crime toma proporções que ninguém estava a contar.
Na minha opinião, este filme é genial não só pela história que nos prende desde o início, como também pela forma como ele está feito. Como vos disse, ele é todo passado numa central de emergências, o que implica que toda a "ação" que acontece é passada através dos telefonemas que o ex-polícia recebe: desde os gritos que ele ouve da mulher raptada, até ao diálogo com o seu raptor, etc. Vocês em momento algum vêem as personagens onde o crime acontece, apenas ouvem as suas vozes, os seus passos, etc. Tudo o resto cabe-vos a vocês imaginar o que aconteceu!
Por isso, meus caros, é que considero este filme um excelente audiobook, e uma excelente oportunidade para colocarem a vossa imaginação em prática. "O Culpado" tem a classificação de 7,6 no IMDB, e o seu trailer está disponível aqui, caso queiram dar uma espreitadela.
Conhecem o filme? Se sim, qual foi a vossa opinião?
Hoje vou agradecer à minha querida cabeleireira, por este trabalho fantástico! Escadeou e ondulou o meu cabelo
Ano novo, penteado novo!
Hoje estou grata por ter matado saudades de uma querida amiga minha (com quem já não falava desde o ano passado - literalmente - heheh)
É tão bom matar saudades de bons amigos!
(Parece que já me acostumei a fazer isto aos pares ).
Ontem quero agradecer por todo o feedback que tive ao post "Porque é que os pais não gostam dos filhos?"! Seja ele bom ou mau, o que me interessa é que falem Estou a brincar, obviamente. Tudo o que seja comentários construtivos é o que se quer!
E hoje quero agradecer pela minha fantástica psicóloga, que tão bem cuida da minha saúde mental! (sim, porque os psicólogos também precisam...)
Que tal vos correu esta segunda-feira (chamada supostamente "triste", por aquilo que dizem...)?
Bom Domingo a todos! Hoje o tema do post foi sugerido por uma querida leitora (obrigada desde já pela vossa participação! ), que colocou a seguinte questão:
"Gostava de saber por que é que há pais que não gostam dos filhos enquanto estes são crianças, e passam a gostar e a tratá-los bem quando estes se tornam adultos."
Em primeiro lugar, acho importante esclarecer aqui uma questão: não se trata dos pais não gostarem do filho, em si, por aquilo que ele é (qualidades físicas e/ou psicológicas), mas antes por não gostarem de estar no papel de pais! Estudos recentes demonstram que 3% das mães não sentem prazer na maternidade (não se sentem preparadas ou simplesmente não gostam de ser mães), e daí a falta de amor que lhes possa estar associada.
Outra das razões tem a ver com a relação que a mãe estabelece com o filho à nascença - que se dá pelo nome de vinculação. Esta vinculação pode ser segura se a mãe consegue ter uma boa relação com o filho, ou, caso contrário, insegura.
E dentro da vinculação insegura encontra-se: a vinculação evitante (onde a mãe está indisponível para a criança, ou rejeita-a - vai originar um adulto com baixa auto-estima e medo em relacionar-se com os outros), a vinculação ambivalente (onde a mãe é inconstante nas suas ações, e imprevisível - vai originar adultos ansiosos, e hostis) e a vinculação desorganizada (no qual a mãe pode se revelar abusiva, ou extremamente negligente, e leva a desenvolver adultos muito inseguros, que não se sentem merecedores de amor).
A forma como a vinculação é feita tem muito a ver com a história de vida da própria mãe, e da forma como ela foi educada pelos seus pais. Os padrões são, muitas vezes, repetidos. Pais que foram vítimas de maus tratos tendem a gerar filhos abusivos, pais fragilizados e que não sentiram amor em infância geram filhos frios e distantes, por aí fora... E isto não significa necessariamente que não gostem dos seus filhos, mas sim que foram ensinados que é assim que se demonstra o seu "amor" por alguém.
Em relação à segunda parte da tua questão: Não gostarem dos filhos em crianças, mas tratá-los bem em adultos; também pode haver várias explicações para isso. Pode dar-se o caso do filho não ter sido planeado; dos pais terem uma má relação entre eles, e associarem o filho ao parceiro a que têm más recordações; terem sofrido de uma depressão pós-parto (que afeta de 10-20% das mulheres, e de 3-10% dos homens em Portugal), etc.
É preciso ter em conta que a parentalidade implica todo um processo de aprendizagem, e que ao início se revela muito mais desafiante e difícil para os pais.
Para finalizar, é importante deixar claro que, a incapacidade de um pai sentir amor pelo seu filho pode também estar relacionado com a falta de empatia emocional, ou seja, a sua incapacidade de sentir e partilhar emoções com os outros. Isto implica que ele pode sofrer de algum tipo de distúrbio mental como: transtorno de personalidade narcisista, psicopatia ou sociopatia, esquizofrenia, transtorno de personalidade esquizoide ou transtorno de personalidade histriónica.
E por hoje ficamos por aqui. O que acharam deste Consultório? Têm alguma questão para o próximo domingo?