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umacartaforadobaralho

"o segredo é teres sempre uma carta na manga"

Descoberta do mês: Harlan Coben

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(foto da minha autoria)

 

Boas noites! Como têm passado por esses lados? Está tudo bom e saudável? 

Já esgotaram os livros que tinham em casa por ler, e as séries que tinham por ver? 

Hoje venho-vos falar da minha mais recente descoberta: O escritor Harlan Coben. Descobri-o por acaso, enquanto estava a navegar pelas séries da Netflix e encontrei a série The Stranger.

A série é baseada num dos seus livros, e é fantástica! O género das obras do escritor é sempre o mesmo: mistério, suspense e thriller (se me conhecem minimamente, por esta altura não estão muito admirados... )

Não vos vou revelar muito sobre esta série - até porque se o fizer, estraga a piada. Vou-vos apenas dizer que a história é sobre um senhor, Adam Price, que tem um casamento feliz com a sua mulher Corrine e os seus dois filhos, até que um dia uma estranha vai ao seu encontro e faz uma revelação chocante acerca de Corrine (a sua mulher). A partir daí, vai-se originando uma série de acontecimentos que vão revelando cada vez mais mistérios. E mais não digo...

Se acharam a sinopse interessante, vou-vos deixar aqui algumas recomendações de séries, inspiradas em livros do autor, igualmente boas!

  • "Safe" (disponível na Netflix);
  • "The Five" (só encontram em sites pirata);
  • "Une chance de trop" (encontram em sites pirata);
  • "Juste un regard" (encontram em sites pirata; inspirado no livro que estou a ler: Apenas um olhar).

 

E vocês, o que têm feito esta quarentena? Também têm feito muitas maratonas de séries e filmes ultimamente? 

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Como lidar com as emoções negativas durante um período de isolamento?

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(foto da minha autoria)

 

Olá a todos! Espero-vos bem, em casa e de boa saúde 

Como devem imaginar, nos tempos que correm é difícil falarmos de outra coisa senão da pandemia do Covid-19, e de como esta tem impactado a nossa vida. As pessoas são aconselhadas a ficar em casa, sair à rua apenas em casos de extrema necessidade, cada vez mais empregos têm aderido ao regime teletrabalho, sendo que inclusivamente hoje foi decretado estado de emergência.

Todas estas mudanças num intervalo de tempo tão curto trazem, sem dúvida, muitas consequências, nomeadamente a nível psicológico. O ser humano é naturalmente um ser de hábitos e rotinas: habitua-se a levantar cedo de manhã, a ir trabalhar, a almoçar fora, a ir buscar os filhos à escola... E quando surgem mudanças repentinas nessa rotina, nós estranhamos.

"Algo não está certo" - pensamos - "Algo está fora do normal, ou seja, daquilo a que eu estou naturalmente habituado/a; e logo isto não pode ser bom sinal" e começamos a entrar numa corrente de pensamentos tal, que a preocupação dá lugar à ansiedade, que por sua vez, quando extrema, dá lugar ao pânico.

E tudo isto porquê? Porque estamos habituados a que as coisas corram exatamente como queremos/idealizamos (habituados à aparente "ordem natural das coisas"), e quando isto não acontece, é o caos. Como se fosse possível termos o futuro da nossa vida nas nossas mãos, como se fossemos alguma vez capazes de controlar o nosso destino...

Não somos, e não há mal nenhum nisso. Quando viémos para este mundo não assinámos nenhum contrato em como teríamos uma vida perfeita, longe de problemas e preocupações... Por isso, devemos reconhecer que essa é a lei natural das coisas. Porque um dos nossos desafios, enquanto seres vivos, é mesmo esse: A maior certeza que temos na nossa vida é exatamente a ausência de certezas.

 

Outra questão tem a ver com a obrigatoriedade de estar em casa. Muitos de vós provavelmente até passam fins-de-semana inteiros em casa, outros até podem andar, ultimamente, cansados das viagens casa-trabalho e trabalho-casa, e até já falavam em tirar uns diazinhos para ficar em casa a descansar... Mas só o facto de pensarmos que agora estamos a ser obrigados a fazer algo do qual não temos escolha, sentimos a nossa liberdade em causa, como reféns no nosso próprio lar.

Ao invés disso, podemos olhar para a quarentena como um período temporário, o que implica que as medidas implementadas pelo governo são passageiras; como uma forma de nos protegermos (e pensarmos que estamos em casa por um motivo válido, que tem a ver com proteger a nossa saúde e a dos outros), e aproveitarmos este tempo para reflectirmos, crescermos e até desenvolver novos hábitos e competências em nós (neste momento há muitos cursos online em funcionamento, há ebooks disponíveis, aplicações, jogos e vídeos lúdicos para passarmos o tempo, etc.). Caso queiram mais dicas de como podem passar o vosso tempo, podem ler este post.

Claro que devemos ter em conta que é normal por vezes sentirmo-nos mais tristes, preocupados ou sozinhos - porque toda esta é uma situação nova para nós -, e nessas alturas é importante não sermos duros connosco, aceitarmos aquilo que estamos a sentir, e falar com alguém. Estamos todos no mesmo barco, por isso bora ajudar quem mais precisa 

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20 coisas para fazer em casa, em tempos de quarentena

 

1- Fazer um diário da gratidão. A partir de hoje, eu vou aderir a este desafio no meu instagram. Todos os dias vou enumerar algo pela qual estou grata. Pode parecer algo pouco significante, como estar grata por estar a comer a minha refeição preferida por exemplo, mas ao fazermos isto estamos a dar conta das coisas boas que temos direito, e a deixar de tomá-las como garantidas (como acabamos por fazer, por vezes) ;
2- Praticar exercício físico. Não precisamos de muito espaço para praticar algum exercício físico, e é uma maneira de ajudar a manter o nosso sistema imunitário forte (o que, por sua vez, ajuda a combater as doenças!);
3- Fazer chamadas/ videochamadas a familiares, amigos e colegas. Hoje em dia não há desculpas para não mantermos um contacto regular com aqueles que mais gostamos - podemos agradecer aos nossos amigos WhatsApp, Facebook, e Skype;
4- Pedir ajuda, sempre que precisar. Seja para desabafar ou falar de algumas das suas preocupações, é importante pedir ajuda sempre que tenha necessidade;
5- Fazer maratonas de filmes/séries. É um óptima oportunidade para começar a acompanhar uma nova série na Netflix, ou HBO; ou ainda fazer uma sessão de cinema caseiro (sem esquecer as pipocas, claro!   );
6 - Manter, o melhor possível, as nossas rotinas. Levantarmo-nos e deitarmo-nos às horas do costume, e continuar a mantermo-nos ativos é importante para a nossa saúde física, e psicológica.
7- Fazer uma alimentação equilibrada.
8- Ter hábitos de sono saudáveis.
9- Mantermo-nos informados por um lado, e limitar a exposição às redes sociais e media, por outro. Devemo-nos manter informados sim, em sites fidedignos como a DGES ou a OMS, mas atenção à exposição de notícias em demasia. É importante mantermo-nos atualizados e informados acerca do que se passa, mas também devemo-nos ocupar de outras atividades, para não corrermos o risco de aumentar os nossos níveis de stress, e ansiedade.
10- Apostar em novos hobbies. Esta é também uma oportunidade de explorarmos uma atividade de lazer nova para nós (aventurarmo-nos pelo mundo da culinária, do desenho, começarmos a escrever um livro...). Quiçá temos um talento escondido que desconhecemos?... 
11- Visitar museus virtuais. Sabiam que podem usufruir de visitas guiadas a museus, mesmo sem saírem de casa? Eu também não, mas descobri que podemos  É só irem a este site para explorarem um bocadinho mais a cultura do nosso país, e de outros também!
12- Aprender novas línguas. O Duolingo é uma excelente aplicação para quem gostaria de aprender uma nova língua. E tem uma plataforma apelativa e didática, acessível para todos!
13- Meditar regularmente. É também ela uma forma de combatermos a nossa ansiedade, e mantermo-nos psicologicamente sãos e saudáveis, em tempos de crise. Aconselho-vos vivamente a youtuber portuguesa Lisa Joanes, que tem várias playlists de meditações guiadas que gosto muito;
14- Apostar nos jogos online.
15- Cozinhar novas receitas.
16- Ouvir podcasts. No Spotify, Soundcloud e Castbox disponibilizam centenas (ou milhares) de podcasts, estrangeiros e portugueses, que nos podem ajudar a passar esta quarentena, e a fazer-nos sentir menos sozinhos. Aconselho-vos a Terapia de Casal, Mensagem de Voz e Sozinho em casa.
17- Justdance no youtube. Se são fãs de dançar, mas não têm o jogo em casa, não se preocupem. O Justdance disponibiliza um canal do youtube com algumas das músicas do jogo, por isso já sabem de uma óptima maneira de se divertirem com a famelga por casa... 
18- Pôr as leituras em dia.
19- Escrever no blog. Se ainda não têm, porque não começar um hoje? É rápido, gratuito, e numa altura como estas o blog torna-se numa excelente companhia! 
20- Acima de tudo, mantermo-nos optimistas, e confiantes! Sei que por vezes não é fácil mantermos uma atitude positiva, especialmente com as notícias que somos bombardeados diariamente, mas no final do dia temos de pensar que estamos a fazer a coisa mais correta em ficar em casa. Estamos a cuidar de nós, dos outros, e acima de tudo estamos a dar mais um passo para que esta pandemia se extinga de vez 
 
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O coronavírus e o medo instalado

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Já não há quem não tenha ouvido falar nele. As notícias sobre o coronavírus multiplicam-se, e a divulgação de informações acerca desta epidemia está longe de chegar ao fim. Mas que impacto é que o coronavírus tem, afinal, na nossa saúde mental?
Hoje, o bastonário da Ordem dos Psicólogos publicou um artigo acerca dos efeitos psicológicos que este surto epidémico pode ter na população, e eu não podia estar mais de acordo com ele.
 
Atualmente, temos acesso a uma quantidade de informação brutal acerca desta doença, pois as notícias sobre ela são diárias: nos noticiários não se fala de outra coisa, enchem as primeiras páginas dos jornais, até no trabalho fala-se da importância da prevenção, e discute-se o alastramento da doença. É um facto incontestável!
Mas até que ponto não estão os media -e nós próprios (?)- a contribuir para a desinformação? Temos plena noção de que excesso de informação nem sempre é sinónimo de informação fidedigna… Especialmente quando ainda estamos numa altura de descoberta, e de conhecer realmente do que é que se trata o coronavírus.
Simultaneamente, o excesso de informação vai contribuir para uma maior dificuldade em interpreta-la levando, por isso, ao aumento da ansiedade e do stress; e ao desenvolvimento de outra componente, em nós,… o medo.
Por sua vez, o medo vai-nos levar a tomar atitudes irracionais e desesperadas, sem nos fazer refletir sobre as suas consequências. No seu extremo, pode levar ao caos. E nalguns países já estamos a ver muitos exemplos disso: supermercados com as prateleiras de refeições enlatadas vazias, pois as pessoas tencionam isolar-se do mundo de forma a manterem-se afastadas do vírus; o stock de máscaras e desinfetantes esgotado, etc.
Na minha opinião, é perfeitamente normal de se sentir alguma tristeza, desconforto e preocupação quando estamos perante uma epidemia deste género (pois quando desconhecemos algo, estranhamos); no entanto, quando estes sentimentos tomam proporções maiores, correm o risco de levarem ao isolamento social, ataques de pânico e, até, ao desenvolvimento de uma patologia depressiva.
Por isso, em alturas de crise, como esta que estamos a viver agora, é muito importante que não nos isolemos. Falar com amigos, familiares, e pessoas em quem confiamos são algumas das técnicas que nos podem ajudar a lidar com os sentimentos mais negativos.Devemos também: mantermo-nos focados num hobbie/actividade que gostamos, praticar exercício físico e manter estilos de vida saudáveis.
Para além disso, ao invés de esgotarmos o stock de comida enlatada, vamos antes apostar em escolhas alimentares saudáveis para manter o nosso sistema imunitário forte (porque isto sim, ajuda a combater as doenças!), e ao invés de abusarmos no uso das máscaras (que já se mostraram ineficazes na prevenção), vamos antes apostar na correta, e frequente, lavagem das mãos (com sabonete ou desinfetante), e ao invés de pararmos de comer carne (com receio de que os animais possam estar infetados), vamos antes cozinhá-la conforme as indicações da OMS.
Resumidamente, é importante tomarmos as precauções necessárias sim, mas há que ter em conta que apesar de todos os alarmismos (no meu ponto de vista, por vezes excessivos), a taxa de mortalidade do coronavírus permanece relativamente baixa, sendo também influenciada por muitos outros fatores.
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