Distúrbio de videojogos: uma doença mental?!
Recentemente, a OMS reconheceu os 'Distúrbios de videojogos' como doença mental na Classificação Estatística Internacional de Doenças, e o caso parece dar dado "pano para mangas".
Segundo a Organização Mundial de Saúde, este distúrbio caracteriza-se como uma dependência do indivíduo em relação aos videojogos, que origina uma falta de controlo na sua vida (que progride ao longo de um período superior a 12 meses), tendo consequências negativas no seu quotidiano: falta de sono, irritabilidade, exclusão de outras actividades do dia-a-dia, etc. O psicólogo Pedro Hubert, coordenador do Instituto de Apoio ao Jogador diz, a este respeito, que “Há provas científicas de que o estímulo para jogar pode ser tão forte como a nicotina e outras drogas. Por cá, há cada vez mais pais preocupados por não saber como ajudar os filhos que se isolam, começam a falhar na escola e vivem para os videojogos".
No entanto, os investigadores recomendam ter atenção no diagnóstico deste tipo de patologia, visto que estes casos problemáticos afetam apenas uma minoria das pessoas que se dedicam a atividades de videojogos. É fundamental ter em conta o número de horas que o sujeito passa a jogar, especialmente quando este passa a ignorar outras atividades diárias, em detrimento do jogo.
Na minha modesta opinião, parece-me que as pessoas podem estar a interpretar este termo de forma errada, pois o distúrbio é visto apenas como a dependência exagerada dos videojogos, que coloca em risco a saúde mental do indivíduo. O caso não pode, nem deve, ser generalizado. A classificação deste distúrbio não significa que toda a gente que jogue videojogos sofra de uma patologia, nem que seja errado jogar.
Esta é a minha opinião, agora gostava de ouvir a vossa. O que vocês acham? Concordam com a classificação da OMS?