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umacartaforadobaralho

"o segredo é teres sempre uma carta na manga"

Porque é tão importante cuidarmos da nossa saúde mental?

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    Aparentemente hoje é o Dia Mundial da Saúde Mental (10 de Outubro), e por isso hoje fiz questão de vos falar um bocadinho sobre isto do que é a saúde mental, e porque é tão importante cuidar bem dela...
 
    Em Portugal existem cerca de 48 mil pessoas diagnosticadas com alguma doença mental. A depressão, em particular, é das doenças mais incapacitantes do séc. XXI., e daí surge a necessidade de existirem acompanhamentos psicológicos, bem como um maior número de psicólogos no SNS.
 
    Apesar disso, muitas das pessoas que necessitam, continuam a não ter apoio psicológico, por vários motivos (dificuldades económicas, desconhecimento de que sofrem de uma patologia, estigma associado ao tema, etc.). Mas é para estas últimas que me dirijo hoje.
 
Quando estamos com uma doença física (dor de cabeça, infeção na garganta…), vamos ao médico para nos tratarmos e ficarmos bem, então porque razão não fazemos o mesmo quando se trata de uma doença mental?
 
 
    Aqui vão alguns factos para ajudar a desmistificar o papel do psicólogo:
 
1- Ir ao psicólogo não é "ir falar com um amigo". Muitas pessoas não vão ao psicólogo porque acreditam que é o mesmo do que conversar com um amigo, e é esse tipo de pensamentos que os impede de procurar ajuda. O papel do psicólogo é não só escutar, como também tentar encontrar hipóteses explicativas para o que está a acontecer com a pessoa que está à sua frente, utilizando os seus conhecimentos técnicos.
2- O psicólogo não passa medicação, passa conhecimento. Ao contrário do psiquiatra, nós psicólogos não temos o curso de Medicina, e por isso não podemos prescrever medicamentos. Assim, a intervenção psicológica é feita através da interação entre os dois, - cliente e psicólogo -, onde um tem o conhecimento científico e técnicas para aplicar, e o outro tem de decidir a melhor forma de colocar essas mudanças em prática.
3- Não é como nos filmes, onde os psicológos são vistos por vezes como figuras sensionalistas, que são capaz de mudar a vida das pessoas num abrir e fechar de olhos. Na verdade, existem várias abordagens para se usar em psicologia, e com elas várias técnicas diferentes. Cada abordagem clínica tem a sua explicação do comportamento humano, e por consequência, a sua forma de intervenção. Por exemplo, se o psicólogo se identificar com uma abordagem cognitivo-comportamental, isto significa que, em sessão, ele tem um papel mais activo, onde pretende ensinar ao paciente formas mais adequadas de viver a sua vida; identificar e avaliar crenças (pensamentos) do sujeito, e como estas podem interferir no seu comportamento. 
 
    Por isso, como veem, não há nenhuma fórmula mágica que os psicólogos usem para tratar os seus clientes, e há que ter em conta que cada caso é um caso. Nunca se esqueçam que cada psicólogo é, acima de tudo, um ser humano - ele próprio com os seus valores, e personalidade. E é normal se não se identificarem logo com o primeiro psicólogo que vos calhar. Porque como em todas as relações, também a relação entre psicólogo-cliente tem de fazer o seu 'click', e nem sempre é amor à primeira vista... 
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Sobre os festivais de Verão

    Eu não sou propriamente uma expert na matéria, mas digam-me se estiver enganada: Os festivais de Verão servem para atualizar o instagram com fotos novas no feed, ou também se costuma ouvir lá músicas de bandas e assim, nas horas vagas? 

 

    E acho imensa piada às fotos que vejo no instagram de pessoal a ir a festivais...Normalmente as fotos seguem sempre um determinado padrão, não fugindo muito dali.

    Elas só se enquadram numa das seguintes categorias:

a) A jovem encontra-se sozinha na foto, a pousar de uma forma sensual para a câmera;

b) A jovem está juntinha ao seu grupo de amigas, todas na risota, dando um ar que estão a viver o melhor momento das suas vidas;

c) Ou ainda, a jovem pode estar de costas para a fotografia, e a dar à mão ao (suposto) namorado que, não estando na fotografia, deduz-se que está a tirar a foto em questão - vocês sabem do que estou a falar...

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Como fazer o luto de um bom livro

    Há tempos fiz um post a falar em como fazer o luto de uma série, mas ultimamente - e por culpa maioritariamente da Feira do Livro () - a minha obsessão tem sido mais com as leituras.

 

    Tenho lido tantos bons livros, que depois às tantas fico sem saber como lidar com o seu final  (first world problems)...

    Por isso hoje deixo-vos aqui a forma como eu tenho feito o luto dos meus queridos recém-chegados, e abro também discussão para me dizerem a forma como VOCÊS lidam com o final dos vossos livros.

 

1. Chorar pelo livro derram-acabado.

    O truque é deitar tudo cá para fora. Deixar todas as emoções negativas saírem é o primeiro passo para um luto bem-sucedido. 

 

2. Contar a toda a gente (amigos, familiares, entes queridos...) o final da história.

    Ninguém vai querer saber, mas pelo menos vão-se fingir interessados nos primeiros 5 minutos.

 

3. Comprar mais livros do(s) mesmo(s) autor(es)

    Há melhor forma de ultrapassar uma grande paixão assolapada, do que com uma nova? (Estamos a falar de livros, não se percam!...)

    Comprem o maior número de livros que encontrarem, dos vossos autores favoritos. Aproveitem agora que a Bertrand e a Wook estão com grandes descontos!

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Despedi-me e sinto-me melhor que nunca!

 

    Vou ser sincera convosco. A razão porque não tenho vindo ao blog não se prende unicamente pela minha falta de tempo (devido ao estágio), mas principalmente pela minha falta de disponibilidade emocional.

    Psicologicamente sinto-me esgotada, é como se o meu cérebro tivesse andado metido naquelas lutas de boxe ilegais, e tivesse apanhado um excerto de porrada...

    Como vos falei, comecei há pouco tempo a trabalhar na minha área, e apesar de estar muito feliz pela oportunidade que tive, estava também muito infeliz com aquilo que estava a fazer. Todos os dias eram-me impostas não só tarefas que não eram de todo da minha área, que exigiam um stress e desgaste muito grande, como o ambiente laboral era péssimo. Portanto, para além de fazer trabalhos de borla e horas extraordinárias, os donos desta empresa estavam constantemente a pôr em causa o meu trabalho enquanto psicóloga, criticarem-me em todas as oportunidades que tinham, e desvalorizarem tudo aquilo que eu fazia (que era demasiado) por aquela empresa.

   Resultado? Aguentei vários meses, tomando calmantes e passando noites sem dormir. Pensava "É tão difícil arranjar trabalho na minha área, tu aguentas mais um pouco, tu fazes os esforços pelos pacientes que tens..." Mas atingi o meu limite.

    Soube disso quando um paciente, em consulta, me falava dos stresses do seu trabalho e das pressões que lhe eram impostas, e eu tive que fazer um esforço enorme para não desatar a chorar. Eu não podia estar a dar conselhos a uma pessoa ansiosa, se eu vivia constantemente com crises de ansiedade. E não consigo ajudar uma pessoa com depressão, se todas as noites só me apetecia chorar...

    Cheguei ao meu limite. Se eu não estou bem comigo mesma, não estou bem para ajudar ninguém. E, precisamente por isso, despedi-me do meu primeiro emprego. E foi a melhor decisão que tomei. Se me sinto 100% curada? Claro que não, ainda é tudo muito recente. Mas hoje dei o primeiro passo para começar a melhorar, e a minha saúde mental agradece. 

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A Uber Eats estraga a experiência de comer fora?!

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    Há dias estava a comer fora com o gajinho, num McDonald's por sinal, e começámos a reparar na quantidade de pessoas da Uber Eats que chegavam para vir buscar encomendas de pedidos.

    E nisto, o gajinho começa num desabafo sobre o quão desagradável é ver um restaurante ser invadido por pessoal de mochilas verdes às costas, a ocupar muito espaço e muitas vezes a aumentar o tempo de espera de atendimento.

    Contou-me, por exemplo, que por causa da Uber Eats, no dia do Pai a fila para entrar naquele McDonald's dava a volta ao estabelecimento. "Isto para não falar das várias vezes em que fomos comer fora a outros restaurantes e que, como havia imensas pessoas da Uber Eats para atender, tivémos o dobro do tempo à espera para sermos atendidos", dizia-me ele. E tinha razão, aquilo realmente acontecera. Houve um restaurante em que tivémos quase 40 minutos para sermos atendidos.

    É claro que o problema não está nas pessoas que trabalham na Uber Eats - que estão apenas a fazer o seu trabalho -, nem nas pessoas que fazem os pedidos; mas talvez fosse melhor se os restaurantes começassem a organizar-se de maneira mais eficiente, e a arranjar formas de dar resposta a tanto pessoal (contratar mais empregados, dividir o espaço entre atendimento ao público e pedidos "take away"...)

    O que acham sobre isto? Partilham da mesma opinião?

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"O Desaparecimento de Madeleine McCann": pais culpados, ou desesperados?

 

    Estreeou esta sexta, na Netflix, o documentário sobre o desaparecimento mais falado em todo o mundo. E eu, que já tinha ficado com a pulga atrás da orelha depois de ver o trailer, certifiquei-me de ver todos os 8 episódios do documentário, de uma hora cada (a meu ver, foi um exagero de episódios, pois 80% daquilo que diziam era repetido em cada um deles, ou eram referidos aspetos irrelevantes sobre o caso).

    E hoje vou dar-vos o meu veredicto. Depois de ter visto o documentário, que apesar de extremamente extenso é bastante detalhado, a única conclusão que posso tirar é que é impossível ter 100% certezas do que realmente aconteceu naquela noite a Madeleine, pois nunca houve qualquer prova física conclusiva. Foram considerados suspeitos o Robert Murat e os McCann, mas sem nenhuma prova bem fundamentada, apenas "suspeitas".

    Dito isto, posso também referir o seguinte:

 

  • Houve incongruências sim no discurso dos McCann e dos amigos na noite do desaparecimento. As horas em que uns diziam que foram verificar se estava tudo bem com as crianças não coincidiam às ditas pelos outros, no entanto, há que ter em conta que todos eles são médicos, e que se viesse ao de cima que as crianças estavam sem vigilância alguma, ou que lhes tinha sido dado algum sedativo para dormirem, as suas carreiras estavam arruinadas;
  • Houve várias falhas na atuação da polícia portuguesa. Por exemplo: o tempo de resposta deles foi lentíssima e a sua reação no momento muito fraca; num desaparecimento como estes, era normal que a família e amigos fossem considerados os principais suspeitos, mas só passado 1 mês é que eles começaram a ser postos em causa; o relatório enviado pela Inglaterra com os resultados das análises ao ADN que fora encontrado no carro foi só parcialmente traduzido pela PJ, de modo a fazer os pais de Madeleine parecerem culpados, etc.
  • Segundo Gonçalo Amaral, o chefe que esteve à frente desta investigação, os McCann eram os culpados pelo desaparecimento e morte da filha, que poderia ter sofrido algum tipo de acidente doméstico. Amaral dizia que, por isso mesmo, os pais queriam ocultar o corpo de Madeleine para não haver consequências para eles. Segundo ele, o corpo foi escondido numa arca frigorífica, para depois ser transportado no carro alugado para outro lugar. Pessoalmente, é-me um pouco difícil acreditar que os pais mantiveram o corpo durante 25 dias num lugar tão oculto assim, ainda para mais quando estavam a ser vigiados pelos media de 24 em 24h...
  • Se os McCann fossem realmente culpados, teriam feito todo este aparato social, e durante tantos anos? Soube-se que os pais contrataram um grande número de agências para investigar o caso, e que inclusivamente conseguiram fazer com que a investigação policial continuasse ativa até os dias de hoje! Algo que, mais uma vez, nos faz questionar sobre o facto de serem culpados.
  • Ficamos ainda com a ideia de poder haver uma perigosa rede de tráfico humano, que possa ter raptado Madeleine McCann. No entanto, fica tudo muito no ar e nada ainda foi encontrado sobre esta possível relação...

    Em resumo, e com base no documentário visto na Nelflix, parece-me que os pais de Madeleine McCann apresentaram um comportamento um tanto negligente na forma de cuidar dos filhos, mas não acho que possam ser os culpados pelo desaparecimento de Madeleine. 

    Algum de vocês também viu o documentário? O que acham sobre este caso?

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Eu vi o Programa da Cristina!

 

    Estreou hoje o Programa da Cristina na SIC, e eu (tal como imagino milhares de pessoas) não perdi a sua estreia!

    E para quem não viu, aqui fica o resumo. O António Raminhos iniciou o programa, de toalha à cintura, na "WC" da Casa da Cristina (típico ), para depois apresentaram a nova rubrica do programa com ele, a Joana Marques e a Madalena Abecasis. Entratanto, a porta da casa da Cristina deixou de abrir e os convidados não conseguiam entrar... (o que foi super engraçado 

    Havia também um coro (sim, um coro!) cada vez que o António Raminhos dizia a palavra "bidé" (que lhe é muito característico). E por último, às tantas, apareceu o "médico ao domicílio" a falar-nos de infeções urinárias de uma forma super cómica e descontraída (se quiserem andar para trás e ver o programa, aconselho-vos a verem esta parte também!).

    Em momentos mais sérios tivemos a conversa com a mãe de Rui Pedro e com a Custódia Gallego, que são mulheres fantásticas...

    Entretanto, ligou o presidente à Cristina para lhe dar um beijinho de boa sorte, e lá me vieram os arrepios do osso à espinha.

    Houve também a rúbrica "Sobe e Desce", onde a Cristina vai viver um dia inteirada noutra realidade, diferente da dela; e neste episódio ela foi conhecer o dia-a-dia das mulheres de Castro Laboreiro. Eu gostei da ideia, mas achei que a reportagem levou demasiado tempo do programa, o que na minha opinião foi um pouco desnecessário.

    Depois disso, houve espaço para a típica crónica criminal, onde falaram do caso do Carlos Castro, tema que achei muito interessante. Por fim, houve a entrevista com o Luís Filipe Vieira, numa conversa muito informal e descontraída, onde ele falou sobre a sua história de vida, enquanto jogava às cartas com a Cristina - com risos e choros incluídos (sim, o Luís Filipe Vieira chorou! ).

    No final, achei muito inteligente o facto da Cristina oferecer ao público, que foi assistir presencialmente ao programa, viagens para o estrangeiro (o que me deixou com um bocadinho de inveja, confesso, mas entretanto fui-me empanturrar em doces e passou ).

    Resumindo e baralhando, gostei muito do programa da Cristina. Acho que foi feito num ambiente muito informal, o que eu gostei imenso; com boas surpresas; temas muito pertinentes e um conceito de "estar em casa", que foi muito agradável. Vocês, viram o programa? O que acharam? 

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A miuda que fez o meu dia

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    No outro dia estava na paragem de metro e, sem querer, ouvi a conversa mais épica entre uma avó e a sua neta.

    A miuda não devia ter mais que uns 7 anos, era muito faladora e não parava de se mexer de um lado para o outro.

 

    Primeiro, foi uma senhora que se chegou ao pé de nós, para arranjar aquelas máquinas de venda automáticas. Nisto, a miuda salta do banco e foi a correr ter com ela, onde ficou muito atenta ao comportamento da senhora. De seguida, começou a meter conversa com ela:

"O que estás a fazer?"

"Estou a arranjar a máquina, e colocar mais comida."

"Porquê?"

"Porque alguma desta comida também já passou da validade, e é preciso pôr comida nova...".

    A avó, ao dar-se conta do que a neta estava a fazer, diz, visivelmente chateada:

"-Ó... Anda para aqui, não estejas aí a chatear a senhora! O que estás aí a fazer?"

    E ela responde, muito prontamente:

"Avó, eu estou a ver o que a senhora está a fazer, para depois aprender como se faz!"

    PIMBA. Desarmou-me logo. Mas ela não se ficou por aqui. Virou-se para a senhora da máquina e pergunta-lhe o porquê de estar ali, ao qual ela responde que é o seu trabalho, e por isso tem de fazer aquilo.

"Mas o fim-de-semana é fim-de-semana, ninguém trabalha!" - Diz a miuda, muito sábia e assertiva de si.

    A esta altura eu só pensava: Bolas, esta miuda tem mesmo pinta, hein?!

    No final, depois de ver a senhora a ir-se embora, virou-se para a sua avó e pede-lhe dinheiro para comprar umas batatas fritas da máquina. A avó diz-lhe para ir ver o preço das batatas, para lhe poder dar o dinheiro. Depois da miuda ir ver à máquina, ela só se sai com esta:

"Poxa! 1 Euro por umas batatas fritas? Mas isto é um roubo! Este é o país em que vivemos?"

 

E pronto, foi assim que eu fiquei fã de uma miuda de 7 anos.

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Review: Casados à primeira vista

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    Quem daqui viu ontem o "Casados à primeira vista", na SIC?  Eu já estava super entusiasmada quando a SIC veio confirmar a sua mais recente aposta, e depois do que vi ontem, vejo que não me vou desiludir com certeza! 

    Reparei que existem algumas pessoas um pouco confusas em relação ao facto dos casais se realmente casarem ou não, e apesar de ainda não ter percebido muito bem como funciona a versão portuguesa, posso-vos dizer como funciona as estrangeiras (as quais eu já era fã!). Nos programas "Married at first sight", lá fora, as pessoas só se conhecem realmente no próprio dia do casamento, contudo elas não se chegam a casar! 

    O que acontece é apenas uma cerimónia em tom de brincadeira, e o casal vai, depois disso, viver juntos durante 8 semanas. Só ao fim desse tempo, cabe-lhes a decisão de se casarem efetivamente, ou de se separarem.

    Por aquilo que percebi, o programa da SIC vai ter algumas alterações pois todas as semanas eles vão ter oportunidade de abandonar o "casamento", algo que difere das outras versões estrangeiras.

    Em relação à estreia de ontem, gostei imenso da forma como o programa está feito. ADOREI ver a intervenção dos psicólogos (obviamente ), os testes de personalidade que aplicam aos candidatos e a forma como eles fazem a compatibilidade entre as pessoas. Até agora também gostei muito dos participantes, havendo grande diversidade: do mais cromo e divertido, até ao tipo mais atleta e sofisticado.

    Uma das coisas que posso salientar como negativo (mas isso também já acontecia nas outras versões) é o facto de, em cada episódio, misturarem a história de 3 ou mais casais, tornando o programa um pouco mais confuso. Às tantas tenho um bocado mais de dificuldade em me lembrar quem é quem, e acharia muito mais simples se em cada episódio fosse apenas a história de um casal até ao fim...

    E vocês, o que acharam do programa?

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O confronto com a realidade

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    Hoje é daqueles dias de desabafo, e vocês foram os escolhidos (sortudos...). Ultimamente tenho-me sentido muito assustada, e ansiosa - e sim, nós psicólogos também padecemos destes males. A tese atrasou-se mais do que deveria, por isso passei o Verão a trabalhar nela, mas agora parece que estou a cair na realidade...

    A defesa da tese já está aí à porta, atrás dela está a empresa a que me comprometi fazer o meu estágio profissional, para finalmente ser considerada psicóloga... Devia estar felicíssima, mas a verdade é que estou cheia de medo. Sinto que tenho tudo fora do meu controle, estou super insegura.

    Em primeiro lugar, odeio apresentações orais de morte, e só de pensar na minha defesa tenho arrepios até à espinha. Mas depois, é o que vem a seguir dela também! A entrada no trabalho, desta vez a sério! E, diga-se de passagem, um trabalho numa empresa que não foi das minhas preferidas de trabalhar... Mas lá vai ter que ser. Hoje em dia encontrar estágios profissionais de psicologia está pela hora da morte, e sem ele não posso ser psicóloga (profissão que tanto amo), por isso não tenho outra opção.

    No entanto, não me sinto minimamente preparada. Vou, finalmente, sair da faculdade. Mas ao mesmo tempo, vou iniciar o meu caminho numa empresa, que no passado me causou tanto stress e preocupação... E estou definitivamente assustada.

    Digam-me que não sou a única assustada nesta fase, por favor...

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