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umacartaforadobaralho

"o segredo é teres sempre uma carta na manga"

Descoberta do mês: Harlan Coben

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(foto da minha autoria)

 

Boas noites! Como têm passado por esses lados? Está tudo bom e saudável? 

Já esgotaram os livros que tinham em casa por ler, e as séries que tinham por ver? 

Hoje venho-vos falar da minha mais recente descoberta: O escritor Harlan Coben. Descobri-o por acaso, enquanto estava a navegar pelas séries da Netflix e encontrei a série The Stranger.

A série é baseada num dos seus livros, e é fantástica! O género das obras do escritor é sempre o mesmo: mistério, suspense e thriller (se me conhecem minimamente, por esta altura não estão muito admirados... )

Não vos vou revelar muito sobre esta série - até porque se o fizer, estraga a piada. Vou-vos apenas dizer que a história é sobre um senhor, Adam Price, que tem um casamento feliz com a sua mulher Corrine e os seus dois filhos, até que um dia uma estranha vai ao seu encontro e faz uma revelação chocante acerca de Corrine (a sua mulher). A partir daí, vai-se originando uma série de acontecimentos que vão revelando cada vez mais mistérios. E mais não digo...

Se acharam a sinopse interessante, vou-vos deixar aqui algumas recomendações de séries, inspiradas em livros do autor, igualmente boas!

  • "Safe" (disponível na Netflix);
  • "The Five" (só encontram em sites pirata);
  • "Une chance de trop" (encontram em sites pirata);
  • "Juste un regard" (encontram em sites pirata; inspirado no livro que estou a ler: Apenas um olhar).

 

E vocês, o que têm feito esta quarentena? Também têm feito muitas maratonas de séries e filmes ultimamente? 

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#19Review: La víctima número 8

(SEM SPOILERS)

 

    Este fim-de-semana acabei de ver a minisérie: 'La víctima número 8' da Netflix. Já admiti, a mim própria, que estou rendida a séries/filmes espanhóis (culpa da Casa de Papel), por isso mais vale confessar logo aos 7 ventos que este é o meu guilty-pleasure, do que andar aí a ver as séries à socapa - como se tivesse a consumir uma droga ilegal.

    Em relação a esta série em si, devo-vos dizer que gostei bastante da temática. O racismo/ discriminação, os atentados, as forças jihadistas, os radicais... são temas da ordem do dia, e por isso acho bastante interessante que a Netflix tenha criado uma série em torno destas problemáticas.

    A sinopse da série pouco diz ("Um atentado em Bilbao mata sete pessoas e destrói a vida do suspeito jihadista e de todos que o cercam. Agora, ninguém mais é confiável."), mas é óptimo que assim seja! O espectador é surpreendido com nova informação, todos os episódios, o que traz alguns plot-twists e revelações surpreendentes à série. Esse é sem dúvida um dos seus pontos positivos, e uma das coisas que eu pessoalmente mais gostei de ver.

    Por outro lado, o final deixou um pouco a desejar, a meu ver... Com uma história tão cheia de suspense e surpresas, estava à espera de um final mais 'bonito', mais hollywoodesco (sem querer estar a dar spoilers a quem ainda não viu a série, e quer ver ). No entanto, percebo que os realizadores possam estar a dar espaço para uma segunda temporada (o que, pessoalmente, acho que não se justificava), mas que, se for para ter um final mais composto e menos aberto, sou toda a favor!

    Por esse lado, que séries vêem da Netflix, e o que me aconselham +- do mesmo género?

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La Casa de Papel: A frustração (com spoilers!)

 

    Apesar de eu já ter acabado de ver a 3ª temporada há algum tempo, acho que só agora tive tempo suficiente para 'digerir' tudo aquilo que aconteceu...  Por isso, cá vai a minha review, em formato de síntese:

 

    Rio - O cromo: Então este tótó vai-me dizer: "Ah e tal se eu soubesse onde estava o Professor, acreditem que eu teria dito!" ?! Só por causa daquilo tudo que ele passou, que diz que foi 'uma tortura'? Ó meu amigo, tortura à séria é viveres em Portugal na altura da greve dos motoristas, isso é que é!! Só o tempo que vais estar na fila para encheres o teu carro na bomba de gasolina, ainda morres antes de chegar a tua vez... 

    Tokio - A criança: Acho que esta é daquelas personagens que se torna mais irritante com a idade. Cada vez que mexe uma palha, só faz porcaria... Deve estar a competir o lugar contra o Arturito. 

    Nairobi - A guerreira: O meu amor pela Nairobi cresceu muito nesta temporada... Eu só pensava: "Ora aí é que está uma mulher com os dito cujos no sítio, sim senhora!"  Nem te atrevas a morrer, rapariga! Precisamos da tua força!

    Professor - O cérebro: Eu continuo a fascinar-me pelo cérebrozinho fantástico deste homem... Contudo, não pude evitar reparar numa (das) grandes falhas dos seus planos. Então o homem que pensa em tudo, não se lembra de colocar um assaltante que fosse médico no assalto, para curar a gente toda que fosse preciso? Era um prejuízo que se poupava, pá!

    Lisboa - A apaixonada: Ora aí está uma grande homenagem à nossa cidade, e ao nosso país!  Esta 'Lisboa' foi a maior surpresa positiva que houve em toda a temporada, e a personagem que mais me deu taquicardia (na cena do será-que-ela-vai-morrer-ou-desbronca-se-toda...) Que MULHER!

 

    E pronto, estes foram os personagens que mais se destacaram, a meu ver, nesta temporada de LCDP.

    Por esse lado, já acabaram de ver a série? Se sim, o que acharam do final? 

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"O Desaparecimento de Madeleine McCann": pais culpados, ou desesperados?

 

    Estreeou esta sexta, na Netflix, o documentário sobre o desaparecimento mais falado em todo o mundo. E eu, que já tinha ficado com a pulga atrás da orelha depois de ver o trailer, certifiquei-me de ver todos os 8 episódios do documentário, de uma hora cada (a meu ver, foi um exagero de episódios, pois 80% daquilo que diziam era repetido em cada um deles, ou eram referidos aspetos irrelevantes sobre o caso).

    E hoje vou dar-vos o meu veredicto. Depois de ter visto o documentário, que apesar de extremamente extenso é bastante detalhado, a única conclusão que posso tirar é que é impossível ter 100% certezas do que realmente aconteceu naquela noite a Madeleine, pois nunca houve qualquer prova física conclusiva. Foram considerados suspeitos o Robert Murat e os McCann, mas sem nenhuma prova bem fundamentada, apenas "suspeitas".

    Dito isto, posso também referir o seguinte:

 

  • Houve incongruências sim no discurso dos McCann e dos amigos na noite do desaparecimento. As horas em que uns diziam que foram verificar se estava tudo bem com as crianças não coincidiam às ditas pelos outros, no entanto, há que ter em conta que todos eles são médicos, e que se viesse ao de cima que as crianças estavam sem vigilância alguma, ou que lhes tinha sido dado algum sedativo para dormirem, as suas carreiras estavam arruinadas;
  • Houve várias falhas na atuação da polícia portuguesa. Por exemplo: o tempo de resposta deles foi lentíssima e a sua reação no momento muito fraca; num desaparecimento como estes, era normal que a família e amigos fossem considerados os principais suspeitos, mas só passado 1 mês é que eles começaram a ser postos em causa; o relatório enviado pela Inglaterra com os resultados das análises ao ADN que fora encontrado no carro foi só parcialmente traduzido pela PJ, de modo a fazer os pais de Madeleine parecerem culpados, etc.
  • Segundo Gonçalo Amaral, o chefe que esteve à frente desta investigação, os McCann eram os culpados pelo desaparecimento e morte da filha, que poderia ter sofrido algum tipo de acidente doméstico. Amaral dizia que, por isso mesmo, os pais queriam ocultar o corpo de Madeleine para não haver consequências para eles. Segundo ele, o corpo foi escondido numa arca frigorífica, para depois ser transportado no carro alugado para outro lugar. Pessoalmente, é-me um pouco difícil acreditar que os pais mantiveram o corpo durante 25 dias num lugar tão oculto assim, ainda para mais quando estavam a ser vigiados pelos media de 24 em 24h...
  • Se os McCann fossem realmente culpados, teriam feito todo este aparato social, e durante tantos anos? Soube-se que os pais contrataram um grande número de agências para investigar o caso, e que inclusivamente conseguiram fazer com que a investigação policial continuasse ativa até os dias de hoje! Algo que, mais uma vez, nos faz questionar sobre o facto de serem culpados.
  • Ficamos ainda com a ideia de poder haver uma perigosa rede de tráfico humano, que possa ter raptado Madeleine McCann. No entanto, fica tudo muito no ar e nada ainda foi encontrado sobre esta possível relação...

    Em resumo, e com base no documentário visto na Nelflix, parece-me que os pais de Madeleine McCann apresentaram um comportamento um tanto negligente na forma de cuidar dos filhos, mas não acho que possam ser os culpados pelo desaparecimento de Madeleine. 

    Algum de vocês também viu o documentário? O que acham sobre este caso?

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O debate do momento: HBO vs Netflix

 

    Sendo eu uma fã incondicional de séries, já sou uma subscritora da Netflix há uns bons meses. No entanto, o meu amor por ela nunca foi muito fiel, e por isso fui experimentando outras plataformas (PopCorn time, Tugaflix, Mr Piracy...) para ver se encontrava a tal, a plataforma perfeita com que sempre sonhei... - mas até agora nada.

    A meu ver, à Netflix, falta muita variedade, e séries que considere realmente boas (tirando "La Casa de Papel" e uma ou outra, a maioria dos ditos 'sucessos' da Netflix não me atraiem minimamente). E eu sei que me podem achar um pouco esquisita com as séries, e sou mesmo, mas este é apenas o meu ponto de vista.

    Por isso, decidi reunir os prós e contras das duas plataformas, que encontrei num artigo do site NIT, de um ponto de vista muito mais imparcial.

 

  • SÉRIES: As séries originais da HBO foram consideradas melhores, de modo geral ("A Guerra dos Tronos", "True Detective", "Westworld", "Sexo e a Cidade..."), no entanto a Netflix vence pela quantidade - se eles dizem...
  • FILMES: Tanto na Netflix como na HBO, os filmes foram considerados muito bons e até, nalguns casos, repetidos ("Harry Potter", "Mulher Maravilha", "The Conjuring", "Velocidade Furiosa"... são alguns dos filmes presentes em ambas as plataformas);
  • SECÇÃO PARA CRIANÇAS: Também para os mais pequenos, as duas plataformas têm catálogos muito semelhantes (tanto na HBO como na Netflix pode-se ver: "A Porquinha Peppa", "Kong-Fu Panda", "Shrek", etc.). Ambas têm separadores específicos para as crianças acederem a determinados conteúdos, e as duas permitem haver controlo parental. 
  • DOCUMENTÁRIOS: Já nos documentários, o vencedor é claramente a Netflix. A HBO tem apenas 5 séries documentais, enquanto que a Netflix apresenta uma variedade muito maior - e melhor ("Making a Murderer", "The Keepers", "Trump - An American Dream", etc.)!
  • OS DISPOSITIVOS: Tal como a Netflix, a HBO pode ser vista em qualquer smartphone, smart TV, tablet e computador. Contudo, apesar do aparente empate, nalguns dispositivos a app da HBO ainda não está a funcionar corretamente, visto ter sido lançada há muito pouco tempo (e haver ainda correções a fazer).
  • A IMAGEM: A nível da imagem, a Netflix apresenta no plano premium Ultra HD, enquanto que a HBO não apresenta conteúdos 4K. Desta forma, a Netflix sai também vencedora desta categoria.
  • O PREÇO: Na questão do preço, as duas plataformas funcionam de maneira muito diferente. Enquanto que a Netflix tem três planos distintos para quem quiser aderir ao serviço (o mais básico permite ver filmes e séries num só dispositivo de cada vez; o plano standard permite teres acesso à Netflix em dois dispositivos ao mesmo tempo, com conteúdos em HD; e o plano premium dá para quatro dispositivos em simultâneo com HD ou Ultra HD), na HBO só existe um plano. O custo mensal é de 4,99€ e os clientes só podem registar cinco dispositivos diferentes por conta, com duas transmissões em simultâneo. Por isso, apesar de a HBO apresentar melhor preço, é mais limitativo nos dispositivos que são utilizados, já que nas contas da Netflix não há um limite.

    E vocês, são #TeamNetflix, ou #TeamHBO? 

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La Casa de Papel: o vício

Atenção: Contém Spoilers! 

    Aposto que estão todos muito espantados. O quê? Tu a veres a La Casa de Papel? Ah, que espanto. Sou só eu, e meio mundo. Eu sei, é muito pouco "fora do baralho", mas o que posso dizer? Estou rendida à série do momento.

    Acabei ontem a primeira temporada, e vou hoje entrar para a segunda. Digo-vos, não faço a mínima ideia como é que eles se vão safar desta, mas tenho a certeza de que vai sair algo brilhante! É mesmo daquelas séries que não quero que chegue ao fim...

    Honestamente, o trailer não me atraiu por aí além. A ideia de ver uma série baseada num assalto não me pareceu muito inovador, e até comentei lá pelo Twitter que me fazia lembrar o filme do Ocean's Eleven.

    Mas claramente, enganei-me. Primeiro, é uma série, e não um filme. O que por si só quer dizer que não é só "um assalto", e tem que ter muito mais história por detrás (que é lindíssima, e tem um impacto brutal, por causa do papel da resistência...)

    E depois, estou apaixonada pelos personagens, e com isto quero dizer, com os actores. Acho que foram escolhidos a dedo para a série, e não podiam ter feito uma melhor escolha. Devo confessar que deles todos, o Professor (*digo isto com o sotaque espanhol*) tem um lugar especial no meu coração... 

    Outra coisa que adoro é o final de todos os episódios me deixarem de boca aberta... Acho que isso pode ser o grande 'tcharam' da série. Conseguiram escrever uma boa série, com excelentes atores, uma banda sonora que toca a todos, e ao mesmo tempo conseguiram agarrar os espectadores em todos os episódios...

    Porque às páginas tantas, como já ouvia há dias na letra de uma canção, "Entre o bem e o mal, a linha é ténue, meu bem." 

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#5 Review: Haters Back Off

    Para quem não sabe fica desde já a saber que eu sou uma fã ,(barra stalker), da youtuber Colleen Ballinger, que já acompanho há algum tempo... E ela criou uma série ,"Haters Back Off" da Netflix, que estreou há um ano e qualquer coisa, a basicamente narrar a história de vida da personagem que ela criou (e que a fez um sucesso no youtube), a famosa Miranda Sings.  

    A Miranda Sings nasceu de uma sátira a todas as pessoas que faziam vídeos no youtube a cantarem, que tinham péssimas vozes, mas que se achavam as melhores, e superiores a toda a gente. A Colleen começou a achar piada a este fenómeno, e começou ela própria a desenvolver um personagem convencida, irritante, com uma voz horrível (quando ela na verdade estudou canto desde pequena), e que se achava famosa.

    A partir daí ela começou a mencionar outros 'personagens' nos seus vídeos, como a mãe (interpretada pela Angela Kinsey), que a fazia todas as vontades e a mimava o máximo possível, e o tio (Steve Little), inseparável de Miranda de formas às vezes até demasiado bizarras, e que vivia obececado com o seu sucesso. 

    A série desenvolveu-se a partir daí, acrescentando mais personagens à mistura, e mais história. Uma comédia a não perder, com personagens demasiado fora do normal, mas que nem por isso deixam de vos pôr as emoções à flor da pele.  Recomendo vivamente a todos aqueles que têm um humor mais... alternativo.

    De salientar, que a segunda temporada saíu há uma semana e está muito melhor do que a primeira. Portanto, se já fizeram uma maratona à primeira temporada e estão com medo de arriscar a segunda tentativa, nada temam, prometo-vos que não vos irão decepcionar. Vão chorar, rir muito, e pedir por mais! 

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