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umacartaforadobaralho

"o segredo é teres sempre uma carta na manga"

As minhas recordações do Natal...(pessoal)

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 (sim esta minimeu sou eu!)

 

    Num dia em que me sinto tão nostálgica como este, achei que seria engraçado se vos falasse um pouquinho mais sobre a minha vida pessoal, mais concretamente sobre as minhas recordações (de back in the days) de Natal.

    Quando me falam em Natal, a primeira (e talvez a mais velha) recordação que me vem à cabeça é da família toda reunida, desde os meus 8 anos talvez, quando tínhamos cá em casa os meus padrinhos, primos, e avôs. Isto era uma festa, era só casa cheia! Os meus padrinhos e primos são de longe daqui, por isso cada vez que eles vinham cá era quase um acontecimento histório, digno de ser lembrado. E os meus avôs já eram da casa, pois sempre tive uma grande ligação com eles (e hoje sinto-me muito orgulhosa de puder dizer isso). Sinto imenso a sua falta nesta altura.

    Lembro-me especificamente de uma memória que tenho do meu avô materno a dançar a música "Hit the Road, Jack" num daqueles teclados de piano para crianças Essa é a recordação que me lembro de imediato quando me recordo dos Natais com os meus avôs. Era ele a dançar, todo animado como sempre, e aquela música dava-lhe vida, emanava felicidade por todo o lado. Em certas alturas parecia uma criança com o seu brinquedo preferido. Provavelmente foi esse um dos principais motivos que levou a minha mãe a querer que eu e a minha irmã frequentassemos as aulas de piano, em pequenas.

    Para além disso lembro-me também da parte mais gulosa da época natalícia: os doces. A minha mãe e a minha avó metiam-se na cozinha horas a fio e faziam: mousse de chocolate, salame, baba de camelo, todo o tipo de bolos possíveis e imaginários, não pudia faltar comida para ninguém! E nunca faltava, de facto sobrava! E eu agradecia, porque na manhã seguinte, lá ia eu 'assaltar' a mesa ainda montada com os doces, fazendo daquilo o meu pequeno-almoço, lanche, e ceia.

     Os nossos Natais, em pequena, eram também conhecidos pelos nossos espectáculos musicais e teatrais (desde cedo sempre tive jeito pr'a coisa). Juntamente com a minha irmã e primos, nós orquestravamos números músicais de Natal onde cantávamos, tocávamos, e dançávamos imensa coisa, e acima de tudo fazíamos rir imensa gente pois nós não passávamos de amostras de gente, éramos ainda umas criancinhas, e não fazíamos a mínima ideia do que estávamos para ali a fazer. Para além disso, gostávamos de nos armar em atores e encenávamos as mais variadas peças, que é como quem diz a mesma peça de sempre ("A chegada do Pai Natal"), mas com alguns twists lá pelo meio. Era muito giro - e "original".... 

    Por último, não me pudia esquecer da aguardada espera pela meia-noite (e pelo Pai Natal), com a minha família. Lá íamos nós os 4 pequenotes para a cozinha, onde havia um relógio gigante, à espera das 12 badaladas para pudermos ir abrir os presentes. Porque naquela altura era só mesmo há meia-noite! Hoje em dia o pessoal cá de casa já está cansado, já não tem a genica de antigamente, e se quiser abrir às 9h, abre-se às 9h, mas no meu tempo não era nada disso! Era só quando acabava o Natal nos Hospitais!

    E pronto... por hoje foi isto que me lembrei. Atualmente, e apesar de ver agora estas memórias como umas mais alegres que outras, o Natal é apenas...diferente. Só isso. Não é melhor nem pior, é diferente. Hoje em dia é mais calminho, menos miudos, menos confusão. No entanto, a diversão continua, e por isso sou tão fã de jogos, filmes, e músicas no Natal, porque acho que acima de tudo esta É uma época alegre que, com mais ou menos gente, é comemorada acima de tudo pelo amor e união de todos. E mal posso esperar pelos futuros Natais para haver mais miudos há mistura (mas não digam já ao gajinho, senão ele assusta-se!), mwahaha...

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