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umacartaforadobaralho

"o segredo é teres sempre uma carta na manga"

Descoberta do mês: Harlan Coben

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(foto da minha autoria)

 

Boas noites! Como têm passado por esses lados? Está tudo bom e saudável? 

Já esgotaram os livros que tinham em casa por ler, e as séries que tinham por ver? 

Hoje venho-vos falar da minha mais recente descoberta: O escritor Harlan Coben. Descobri-o por acaso, enquanto estava a navegar pelas séries da Netflix e encontrei a série The Stranger.

A série é baseada num dos seus livros, e é fantástica! O género das obras do escritor é sempre o mesmo: mistério, suspense e thriller (se me conhecem minimamente, por esta altura não estão muito admirados... )

Não vos vou revelar muito sobre esta série - até porque se o fizer, estraga a piada. Vou-vos apenas dizer que a história é sobre um senhor, Adam Price, que tem um casamento feliz com a sua mulher Corrine e os seus dois filhos, até que um dia uma estranha vai ao seu encontro e faz uma revelação chocante acerca de Corrine (a sua mulher). A partir daí, vai-se originando uma série de acontecimentos que vão revelando cada vez mais mistérios. E mais não digo...

Se acharam a sinopse interessante, vou-vos deixar aqui algumas recomendações de séries, inspiradas em livros do autor, igualmente boas!

  • "Safe" (disponível na Netflix);
  • "The Five" (só encontram em sites pirata);
  • "Une chance de trop" (encontram em sites pirata);
  • "Juste un regard" (encontram em sites pirata; inspirado no livro que estou a ler: Apenas um olhar).

 

E vocês, o que têm feito esta quarentena? Também têm feito muitas maratonas de séries e filmes ultimamente? 

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#22Review: Jojo Rabbit

Um filme infantil, ou para levar a sério?

Há dias tive a oportunidade de ver o filme "Jojo Rabbit" (que, muito sinceramente, não tinha muita expectativa depois de ver o trailer), no entanto, tendo em conta que a minha opinião mudou depois de o ver, achei por bem vir aqui deixar a minha opinião.

Tipicamente, não costumo gostar muito de filmes que usam o humor para falar de temas 'pesados', mas tenho a dizer-vos que este surpreendeu-me pela positiva.

Esta é a história de um rapaz de 10 anos (Roman Griffin Davis) que faz parte da Juventude Hitleriana, e cujo o seu maior ídolo é o Hitler (que, no filme, aparece sob a forma de seu amigo imaginário). Às tantas, este rapaz descobre que a sua mãe (Scarlett Johansson) faz parte da resistência, e inclusivamente esconde em casa uma jovem judia (Thomasin McKenzie), poucos anos mais velha que ele. 

A partir daí é possível vermos a interação entre este rapaz que se autointitula nazi e a jovem judia, e é delicioso vermos a forma como o realizador do filme (Taika Waititi, que também interpreta a personagem do Hitler) aborda o fanatismo e o fascismo, sempre do ponto de vista deste miúdo de 10 anos - com a dose certa de humor, e infantilidade.

Tenho-vos a dizer que este é um filme que me deixou do início ao fim a recear por um final trágico, e que desde então ainda não me saiu da cabeça (e mais não digo para vocês irem ver!! ).

Apresentado como uma sátira acerca dos tempos da II Guerra Mundial, o "Jojo Rabbit" vem trazer-nos uma lufada de ar fresco ao cinema como o conhecemos nos dias de hoje. Recomendo vivamente! 

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A minha experiência no Taco Bell Portugal!

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(Em primeiro lugar, quero agradecer a todos aqueles que já participaram no inquérito que estou a fazer, a propósito da importância da saúde mental. A vossa participação faz toda a diferença, acreditem ❤️ 😄) 

 

Em relação ao post de hoje, resolvi deixar-vos hoje a minha opinião acerca da minha primeira experiência no Taco Bell - isto porque, para quem não sabe, o Taco Bell já chegou a Portugal (Oh yeaaah!!! Estamos a ficar com tudo aquilo que os estados unidos tem de bom, já só falta o Target!! 😎)

 

E, para quem - como eu - não conhecia o menu do Taco Bell, aqui vai ele.

Destas delícias ardentes (ou picantes), eu escolhi o Quesarito, como amante de queijo derretido que sou! 

 

 

ASPETOS 👍

 

  • Bom atendimento. As empregadas eram muito prestáveis, e prontas a esclarecerem-nos quaisquer questões. (No meu caso, como sou hiper sensível ao picante, fui perguntar à senhora se a minha escolha, o Quesarito, tinha algum tipo de picante, ao que a senhora rapidamente me respondeu que "O molho Habanero é feito à base de pimenta, no entanto também tem a opção de pedir para lhe tirarem o molho. Era isso que lhe aconselhava a fazer, dado não gostar do sabor do picante". E assim fiz!)
  • As batatas. Apesar da quantidade de picante exagerado (a meu ver), as batatas são algo de outro mundo... E para quem gosta de doritos ou cheetos, vai partilhar da mesma opinião!
  • A carne picada. É supeeer saborosa, e aconselho vivamente a escolherem como opção para o vosso wrap.

 

 

ASPETOS A MELHORAR

 

  • Fila DEMASIADO longa (restaurante pequeno). Nós chegámos lá às 11h50 (o Taco Bell abria ao meio-dia), e perdemos cerca de 5 minutos a falar com a senhora para nos ajudar na escolha do menu. Esse tempo foi o suficiente para se criar uma fila atrás de nós que quase dava a volta ao restaurante! Futuramente, devem apostar em aumentar o número de pessoas a atender, e em alargarem o espaço.
  • A cena do nome. Chamem-me estranha, mas sou só eu que não acho piada nenhuma àquilo de nos pedirem o nome para os nossos pedidos? Se há alguma coisa que devam copiar do Starbucks, esta não é definitivamente a melhor escolha 😂 A próxima vez que me pedirem o nome para o meu pedido, eu vou inventar. Estou desejosa de ver a cara deles ao dizerem: "Princesa Leiaaaaa, o seu pedido já está pronto!"
  • A escassez de produtos. Pelo menos no dia em que fui, não havia: a opção de frango assado nos burritos/wraps, os nachos como acompanhamento (pelo que nos restringíamos apenas às batatas, ou salada), e as chocoballs como sobremesa.

 

De modo geral, gostei muito do meu Quesarito, apesar de continuar a achar um 'cadito de nada picante ainda (mas como vos digo, eu sou mesmo muito sensível ao picante), e por isso um bocadinho enjoativo. Mas repetiria a experiência obviamente, com um menu diferente (quiçá provar agora um daqueles wraps gigantes, ou uma sobremesa qualquer deliciosa...).

 

Por esse lado, já alguma vez foram ao Taco Bell (fora, ou em Portugal)? E qual foi a vossa experiência? 😉

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Casados à 2ª vista

 

    Este fim-de-semana estreou os "Casados à primeira vista", e OH-MEU-DEUS-EU-TINHA-TANTAS-SAUDADES-DAQUILO!!
 
    (E quero desde já vos dizer, que não quero ler nenhum spoiler na caixa de comentários, que serão todos exterminados, e mandados para o Inferno! )
 
    Em relação aos meus comentários sobre os casais que se conhece, até agora:
 
Ana Raquel + Paulo = Foi o outro "Sónia e João" do programa, onde tiveram que pôr uma gajinha, má como as cobras, com um pobre coitado que só queria casar, e encontrar o amor (ou ser famoso?!… - ainda por averiguar)
 
Inês + Hugo = Vou ser sincera, quando me apercebi que tinham posto um agricultor nos Casados pensei que estava a ver o programa errado, por momentos…  Ele parece um típico cromo, com um ar bem-disposto e divertido, agora a ver se a Inês já não tem esse repetido na sua caderneta...
 
Marta + Luís = Pobres infelizes. Então já não basta terem tido um date falhado no passado, como agora terem de casar com ele, em plena televisão nacional? Não podiam ter tido melhor pontaria. Eu aconselhava-os a jogarem o Euromilhões!
 
Pedro + Liliana = Já estou a ver que vai ser o casal sensação do momento. E também já estou a ver o quão desiludida irei ficar quando descobrir que não ficam juntos no final (tenho cá um feeling, espero estar enganada... ).
 
    Qual é a vossa opinião sobre a segunda temporada dos "Casados à primeira vista"? Têm visto os diários?
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#20Review: Joker

(com spoilers!)

 

    Este fim-de-semana fui com o gajinho ver o "Joker", que era um filme que ele já queria ver há imenso tempo; e achei imensa piada porque eu, acabando inicialmente por ir 'arrastada', acabei por gostar muito mais do filme do que ele 

    Isto porque tínhamos expectativas completamente diferentes do que o filme acabou por ser. Ambos pensávamos que ia ser um filme de super-heróis para a malta jovem, de ação, com o Batman lá à mistura... E afinal acabou por ser um filme bem adulto, com temas atuais, e que nos faz sair do cinema a refletir sobre o papel da sociedade na integração de indivíduos que se sentem completamente excluídos.

    O filme relata a história de Arthur Fleck (Joaquin Phoenix - que, btw, está EXCELENTE no filme), que é apresentado como um palhaço triste e sem talento, e que se vai ocupando por trabalhos temporários e pouco dignos de forma a poder sustentar-se a si, e à sua mãe doente.

    Mas o próprio Arthur é também um homem doente. É acompanhado inicialmente por uma psicóloga, ao mesmo tempo que toma medicação para controlar os seus estados emocionais, - que são altamente instáveis devido a uma condição neurológica que ele tem, causando-lhe ataques de riso descontrolados cada vez que se sente melindrado emocionalmente.

    Portanto, em todo o filme o Arthur surge como vítima, constantemente humilhado e enganado por todos, o que lhe deteriora cada vez mais a sua saúde mental, ao ponto de ponderar cometer suicídio. E é nesta altura que se transforma no vilão Joker, onde se pretende vingar de todos aqueles que o humilharam e mal-trataram no passado.

    Apesar de não ser propriamente um filme cheio de reviravoltas e surpresas, o "Joker" ainda nos consegue surpreender em alguns momentos antes da completa transformação de Arthur Fleck. Mais, do ponto de vista psicológico, mostra na perfeição os períodos de descompensação que muitos dos doentes psiquiátricos passam (as alucinações, os delírios, os comportamentos impulsivos...), e a dor emocional que isso lhe causa.

    Por isso, se se interessam pela área da saúde mental e ficaram curiosos com aquilo que vos contei por aqui, aconselho-vos vivamente a verem este filme (é mesmo muito bom!!).

    Para finalizar, deixo-vos com a minha frase favorita do filme: ‘The worst part about having a mental illness is people expect you to behave as if you don’t.’

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#19Review: La víctima número 8

(SEM SPOILERS)

 

    Este fim-de-semana acabei de ver a minisérie: 'La víctima número 8' da Netflix. Já admiti, a mim própria, que estou rendida a séries/filmes espanhóis (culpa da Casa de Papel), por isso mais vale confessar logo aos 7 ventos que este é o meu guilty-pleasure, do que andar aí a ver as séries à socapa - como se tivesse a consumir uma droga ilegal.

    Em relação a esta série em si, devo-vos dizer que gostei bastante da temática. O racismo/ discriminação, os atentados, as forças jihadistas, os radicais... são temas da ordem do dia, e por isso acho bastante interessante que a Netflix tenha criado uma série em torno destas problemáticas.

    A sinopse da série pouco diz ("Um atentado em Bilbao mata sete pessoas e destrói a vida do suspeito jihadista e de todos que o cercam. Agora, ninguém mais é confiável."), mas é óptimo que assim seja! O espectador é surpreendido com nova informação, todos os episódios, o que traz alguns plot-twists e revelações surpreendentes à série. Esse é sem dúvida um dos seus pontos positivos, e uma das coisas que eu pessoalmente mais gostei de ver.

    Por outro lado, o final deixou um pouco a desejar, a meu ver... Com uma história tão cheia de suspense e surpresas, estava à espera de um final mais 'bonito', mais hollywoodesco (sem querer estar a dar spoilers a quem ainda não viu a série, e quer ver ). No entanto, percebo que os realizadores possam estar a dar espaço para uma segunda temporada (o que, pessoalmente, acho que não se justificava), mas que, se for para ter um final mais composto e menos aberto, sou toda a favor!

    Por esse lado, que séries vêem da Netflix, e o que me aconselham +- do mesmo género?

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La Casa de Papel: A frustração (com spoilers!)

 

    Apesar de eu já ter acabado de ver a 3ª temporada há algum tempo, acho que só agora tive tempo suficiente para 'digerir' tudo aquilo que aconteceu...  Por isso, cá vai a minha review, em formato de síntese:

 

    Rio - O cromo: Então este tótó vai-me dizer: "Ah e tal se eu soubesse onde estava o Professor, acreditem que eu teria dito!" ?! Só por causa daquilo tudo que ele passou, que diz que foi 'uma tortura'? Ó meu amigo, tortura à séria é viveres em Portugal na altura da greve dos motoristas, isso é que é!! Só o tempo que vais estar na fila para encheres o teu carro na bomba de gasolina, ainda morres antes de chegar a tua vez... 

    Tokio - A criança: Acho que esta é daquelas personagens que se torna mais irritante com a idade. Cada vez que mexe uma palha, só faz porcaria... Deve estar a competir o lugar contra o Arturito. 

    Nairobi - A guerreira: O meu amor pela Nairobi cresceu muito nesta temporada... Eu só pensava: "Ora aí é que está uma mulher com os dito cujos no sítio, sim senhora!"  Nem te atrevas a morrer, rapariga! Precisamos da tua força!

    Professor - O cérebro: Eu continuo a fascinar-me pelo cérebrozinho fantástico deste homem... Contudo, não pude evitar reparar numa (das) grandes falhas dos seus planos. Então o homem que pensa em tudo, não se lembra de colocar um assaltante que fosse médico no assalto, para curar a gente toda que fosse preciso? Era um prejuízo que se poupava, pá!

    Lisboa - A apaixonada: Ora aí está uma grande homenagem à nossa cidade, e ao nosso país!  Esta 'Lisboa' foi a maior surpresa positiva que houve em toda a temporada, e a personagem que mais me deu taquicardia (na cena do será-que-ela-vai-morrer-ou-desbronca-se-toda...) Que MULHER!

 

    E pronto, estes foram os personagens que mais se destacaram, a meu ver, nesta temporada de LCDP.

    Por esse lado, já acabaram de ver a série? Se sim, o que acharam do final? 

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A primeira vez que eu vi "O Rei Leão"

 

    Este fim-de-semana fui ver, pela primeira vez, o filme do Rei Leão ao cinema. E sim, leram bem, eu nunca tinha visto o Rei Leão... Simplesmente não calhou, e não era dos filmes que mais me chamava a atenção. Mas agora, tenho algumas coisas que gostava de partilhar com vocês.

    Em relação à história, a primeira coisa que me vem à cabeça é: o Scar realmente é um grandessísimo bitch, e com toda a certeza o pior vilão da Disney que conheço (quem é que mata o seu próprio irmão, e faz com que o sobrinho pense que a culpa é dele, em nome de ser rei?! ), e teve com certeza o final que mereceu. Já o Timon e o Pumba são os personagens que eu mais adoro, e que mais me fizeram rir com a sua vibe tão positiva, e descontraída. Gostei muito.

    Relativamente ao live-action, devo-vos confessar que achei muito estranho. Era algo que já me tinha passado pela cabeça, mesmo antes de ver o filme: "Como é que raio eles vão simular leões de verdade, a falarem e cantarem, sem parecer idiota?!"

    Eu gostei do filme, a sério que sim, e os animais eram super adoráveis, mas não posso evitar achar esquisito não ver aquela expressividade dos animais, característico dos filmes de animação da Disney (por exemplo, não ver o Simba chorar quando o Mufasa morreu; ter dificuldade em ler as expressões faciais dos animais, e até dificuldade em distinguir os próprios animais da mesma raça - como o Simba e a Nala, em crias). Sei que isso acontece porque o objetivo era fazer com que eles se parecessem o máximo possível a animais de verdade, mas para mim foi estranho na mesma. Também a parte musical ficou, algumas vezes, estranha de se ver, e acredito que na animação a mensagem fosse muito melhor passada.

    E esta foi a minha opinião sobre o novo filme "O Rei Leão", versão live-action. Alguém daqui já foi ver o filme ao cinema? Se sim, o que acharam?

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#15Review: Solum (com spoilers!)

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    Este fim-de-semana tive a oportunidade de ir ver o "Solum" ao cinema, um filme português realizado pelo Diogo Morgado.

    Eu tinha muita curiosidade em ver este filme porque depois de ver o trailer, pareceu-me por um lado muito semelhante aos "Hunger Games", e por outro, tinha algo de 'je ne sais quois' que me intrigava.

 

    Por isso, e sem mais demoras, vou-vos falar das mais valias deste filme:

  1. Foi gravado em Portugal, e mostra as paisagens mais bonitas da ilha dos Açores, o que me faz sentir um orgulho enorme pelo nosso país;
  2. É um filme português diferente dos outros. O que não gosto nos filmes portuguêses é que são todos iguais: ou aquelas comédias sem graça, ou filmes de sexo e violência à mistura. Este destaca-se pela sua originalidade e por ser outside the box;
  3. A moral do filme. A ideia de que a humanidade está a destruir o planeta, por causa do aquecimento global, poluição e guerras, é muito boa e faz-nos refletir sobre o que todos nós temos estado aqui a fazer.

 

    Agora, os pontos negativos (e as principais razões porque a maioria das pessoas detestou este filme):

  • História muito confusa, e houve muitos momentos em que tive dificuldade em acompanhar o que se estava a passar. Também fiquei com muitas questões por esclarecer: O que levou estas pessoas a participar neste jogo? Quais foram os seus motivos? Qual o prémio final deste jogo? Era suposto acreditarmos que o jogo era real, ou virtual? Enfim, muita coisa mal explicada.
  • Os efeitos especiais do filme eram muito maus, o que acabou por me estragar um pouco a minha experiência cinematográfica...
  • E as músicas estavam desnecessariamente altas, e dramáticas, para as cenas do filme.

 

    Por isso, se tivesse que classificar este filme de 0-10, daria provavelmente um 5,5. Porque teve tantas coisas boas como más, mas dou-lhe um bónus pelo plot-twist do final. 

    Algum de vocês já foi ver o "Solum" ao cinema? Se sim, o que acharam?

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"O Desaparecimento de Madeleine McCann": pais culpados, ou desesperados?

 

    Estreeou esta sexta, na Netflix, o documentário sobre o desaparecimento mais falado em todo o mundo. E eu, que já tinha ficado com a pulga atrás da orelha depois de ver o trailer, certifiquei-me de ver todos os 8 episódios do documentário, de uma hora cada (a meu ver, foi um exagero de episódios, pois 80% daquilo que diziam era repetido em cada um deles, ou eram referidos aspetos irrelevantes sobre o caso).

    E hoje vou dar-vos o meu veredicto. Depois de ter visto o documentário, que apesar de extremamente extenso é bastante detalhado, a única conclusão que posso tirar é que é impossível ter 100% certezas do que realmente aconteceu naquela noite a Madeleine, pois nunca houve qualquer prova física conclusiva. Foram considerados suspeitos o Robert Murat e os McCann, mas sem nenhuma prova bem fundamentada, apenas "suspeitas".

    Dito isto, posso também referir o seguinte:

 

  • Houve incongruências sim no discurso dos McCann e dos amigos na noite do desaparecimento. As horas em que uns diziam que foram verificar se estava tudo bem com as crianças não coincidiam às ditas pelos outros, no entanto, há que ter em conta que todos eles são médicos, e que se viesse ao de cima que as crianças estavam sem vigilância alguma, ou que lhes tinha sido dado algum sedativo para dormirem, as suas carreiras estavam arruinadas;
  • Houve várias falhas na atuação da polícia portuguesa. Por exemplo: o tempo de resposta deles foi lentíssima e a sua reação no momento muito fraca; num desaparecimento como estes, era normal que a família e amigos fossem considerados os principais suspeitos, mas só passado 1 mês é que eles começaram a ser postos em causa; o relatório enviado pela Inglaterra com os resultados das análises ao ADN que fora encontrado no carro foi só parcialmente traduzido pela PJ, de modo a fazer os pais de Madeleine parecerem culpados, etc.
  • Segundo Gonçalo Amaral, o chefe que esteve à frente desta investigação, os McCann eram os culpados pelo desaparecimento e morte da filha, que poderia ter sofrido algum tipo de acidente doméstico. Amaral dizia que, por isso mesmo, os pais queriam ocultar o corpo de Madeleine para não haver consequências para eles. Segundo ele, o corpo foi escondido numa arca frigorífica, para depois ser transportado no carro alugado para outro lugar. Pessoalmente, é-me um pouco difícil acreditar que os pais mantiveram o corpo durante 25 dias num lugar tão oculto assim, ainda para mais quando estavam a ser vigiados pelos media de 24 em 24h...
  • Se os McCann fossem realmente culpados, teriam feito todo este aparato social, e durante tantos anos? Soube-se que os pais contrataram um grande número de agências para investigar o caso, e que inclusivamente conseguiram fazer com que a investigação policial continuasse ativa até os dias de hoje! Algo que, mais uma vez, nos faz questionar sobre o facto de serem culpados.
  • Ficamos ainda com a ideia de poder haver uma perigosa rede de tráfico humano, que possa ter raptado Madeleine McCann. No entanto, fica tudo muito no ar e nada ainda foi encontrado sobre esta possível relação...

    Em resumo, e com base no documentário visto na Nelflix, parece-me que os pais de Madeleine McCann apresentaram um comportamento um tanto negligente na forma de cuidar dos filhos, mas não acho que possam ser os culpados pelo desaparecimento de Madeleine. 

    Algum de vocês também viu o documentário? O que acham sobre este caso?

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