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umacartaforadobaralho

"o segredo é teres sempre uma carta na manga"

Manter a forma durante a quarentena!

Porque nem só de saúde mental vive este blog (para choque de muitos vós...), hoje venho-vos falar do meu vício pela actividade física nos últimos tempos - que, atenção, é também muito importante para a nossa sanidade mental, e bem-estar!

Foi ainda durante o período do confinamento, onde só era permitido sairmos de casa para fazer exercício (tão bem que nós estávamos assim...), que eu, fartinha de estar em casa, arranjei a desculpa perfeita: sair dia sim dia não, de manhãzinha, para fazer uma corrida no jardim aqui ao pé da minha casa.

Verdade seja dita, nos primeiros dias foi mais uma caminhada do que propriamente uma corrida (quem me acompanha no blog há algum tempo sabe que nunca fui fã de exercício físico, e que Educação Física sempre foi a minha pior disciplina... ).

No entanto, com o passar do tempo fui melhorando, e diversificando também a minha actividade física. Atualmente faço mais exercício em casa, com vídeos do youtube ou através da app Adidas Training, que tem vários circuitos de treino com vários níveis de dificuldade (não é publicidade não se preocupem, que ninguém me está a pagar... ).

O vídeo que partilho hoje com vocês (acima) é de uma youtuber que tenho ficado viciada ultimamente, porque ela faz vídeos com treino de atividade física enquanto dança! Ora eu, que adoro dançar (principalmente músicas do Tik tok ), tenho ficado rendida a este tipo de vídeos.

Quem ficou com curiosidade, dê uma espreitadela! São vídeos muito catchy, mas puchadotes (no final do vídeo prometo-vos que vão ficar a arfar...), e que fazem um treino completo ao nosso corpo. Numa altura em que muitos de nós estamos a viver um estilo de vida mais sedentário, juntam-se a mim para tentarmos inverter este ciclo e melhorarmos a nossa saude física, e psicológica? 

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O coronavírus e o medo instalado

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Já não há quem não tenha ouvido falar nele. As notícias sobre o coronavírus multiplicam-se, e a divulgação de informações acerca desta epidemia está longe de chegar ao fim. Mas que impacto é que o coronavírus tem, afinal, na nossa saúde mental?
Hoje, o bastonário da Ordem dos Psicólogos publicou um artigo acerca dos efeitos psicológicos que este surto epidémico pode ter na população, e eu não podia estar mais de acordo com ele.
 
Atualmente, temos acesso a uma quantidade de informação brutal acerca desta doença, pois as notícias sobre ela são diárias: nos noticiários não se fala de outra coisa, enchem as primeiras páginas dos jornais, até no trabalho fala-se da importância da prevenção, e discute-se o alastramento da doença. É um facto incontestável!
Mas até que ponto não estão os media -e nós próprios (?)- a contribuir para a desinformação? Temos plena noção de que excesso de informação nem sempre é sinónimo de informação fidedigna… Especialmente quando ainda estamos numa altura de descoberta, e de conhecer realmente do que é que se trata o coronavírus.
Simultaneamente, o excesso de informação vai contribuir para uma maior dificuldade em interpreta-la levando, por isso, ao aumento da ansiedade e do stress; e ao desenvolvimento de outra componente, em nós,… o medo.
Por sua vez, o medo vai-nos levar a tomar atitudes irracionais e desesperadas, sem nos fazer refletir sobre as suas consequências. No seu extremo, pode levar ao caos. E nalguns países já estamos a ver muitos exemplos disso: supermercados com as prateleiras de refeições enlatadas vazias, pois as pessoas tencionam isolar-se do mundo de forma a manterem-se afastadas do vírus; o stock de máscaras e desinfetantes esgotado, etc.
Na minha opinião, é perfeitamente normal de se sentir alguma tristeza, desconforto e preocupação quando estamos perante uma epidemia deste género (pois quando desconhecemos algo, estranhamos); no entanto, quando estes sentimentos tomam proporções maiores, correm o risco de levarem ao isolamento social, ataques de pânico e, até, ao desenvolvimento de uma patologia depressiva.
Por isso, em alturas de crise, como esta que estamos a viver agora, é muito importante que não nos isolemos. Falar com amigos, familiares, e pessoas em quem confiamos são algumas das técnicas que nos podem ajudar a lidar com os sentimentos mais negativos.Devemos também: mantermo-nos focados num hobbie/actividade que gostamos, praticar exercício físico e manter estilos de vida saudáveis.
Para além disso, ao invés de esgotarmos o stock de comida enlatada, vamos antes apostar em escolhas alimentares saudáveis para manter o nosso sistema imunitário forte (porque isto sim, ajuda a combater as doenças!), e ao invés de abusarmos no uso das máscaras (que já se mostraram ineficazes na prevenção), vamos antes apostar na correta, e frequente, lavagem das mãos (com sabonete ou desinfetante), e ao invés de pararmos de comer carne (com receio de que os animais possam estar infetados), vamos antes cozinhá-la conforme as indicações da OMS.
Resumidamente, é importante tomarmos as precauções necessárias sim, mas há que ter em conta que apesar de todos os alarmismos (no meu ponto de vista, por vezes excessivos), a taxa de mortalidade do coronavírus permanece relativamente baixa, sendo também influenciada por muitos outros fatores.
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Como correu o Desafio 30 Dias de Bem-estar?

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    Terminou ontem o desafio que criei, e comecei, há um mês atrás. O meu objetivo era criar hábitos de vida mais saudáveis (como praticar meditação, fazer caminhadas...), e sentir-me melhor. Posso dizer-vos que nem sempre foi fácil "encaixar" a tarefa incumbida ao dia em questão, por isso confesso que aldrabei alguns dias...

    A primeira semana foi bem cumprida (de Dia 1 a 7)! A meditação no primeiro dia soube-me muito bem, tal como o banho de espuma (que estava D-I-V-I-N-A-L, e recomendo!). A caminhada já me custou um bocado mas isso é porque a vossa amiga Carta não está habituada a mexer uma perna 

    Na segunda semana, achei a lista dos objetivos a realizar (Dia 8), e a lista da forma como eu e os outros me vêem (Dia 9) muito úteis. Dias depois fui confirmar, e os objetivos tinham sido todos cumpridos nas datas corretas, o que foi óptimo  Também a sessão de yoga, nessa semana, foi muito engraçada... Aquilo que dizia no youtube "para iniciantes", eu achei que na verdade era para pessoas desdobráveis... Quando acabei o exercício estava sem fôlego 

    A semana de Dia 15 foi muito dedicada à tese, e por isso a reorganização do quarto (Dia 16) ficou um bocadinho "pendente" (até hoje ahah). Gostei da sessão de áudio de mindfulness, e dos exercícios de respiração (utilizei a aplicação Headspace, que adoro). E o objetivo do Dia 20 - beber 3l de água - foi muito bem cumprido da minha parte! Sei disso porque passei o tempo todo na wc 

     A semana de Dia 22 foi, a meu ver, a mais descuidada. O dia sem redes sociais (Dia 23) só fiz no dia seguinte , o que veio atrasar todos os exercícios dos dias seguintes. Achei piada ao Dia 25, que era o dia de escrever todas as coisas boas que me aconteceram, e curiosamente, foi o dia em que fui ao médico e me diagnosticaram com a gastroenterite viral - a qual ainda estou a fazer o tratamento...  Foi o destino 

    Por último, o exercício do Dia 29 também achei interessante. As crianças eram aquelas que sem dúvida me sorriam de volta (tão queridas!), já os adultos via-se que muitas vezes questionavam a minha sanidade mental - e não era para menos... 

    De modo geral, foi um desafio bem conseguido, e que me fez estar muito mais calma durante o mês de Setembro. Estava sempre "à coca" de qual seria o meu desafio daquele dia, o que foi muito giro, e vou sem dúvidas sentir falta.

    Se quiserem, podem acompanhar as minhas aventuras e desaventuras neste Desafio, nos instastories da @umacartaforadobaralho, nos destaques "Desafios". Estejam também à vontade para o fazer durante os próximos meses! Garanto-vos que vai ser uma experiência muito divertida, e que fará a vossa saúde mental bater palminhas! :) E a vocês, como correu o mês de Setembro?

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A estreia do Dia Nacional do Psicólogo!

    Hoje celebra-se, pela primeira vez, o Dia Nacional do Psicólogo (4 de Setembro)! E a Ordem dos Psicólogos desafiou-nos, por isso, a escrever sobre "Ser psicólogo é...".

    Ora, para mim, ser psicólogo é, mais que tudo, ser (bom) conselheiro. É, apesar de oficialmente não se dizer, um amigo, que está sempre presente para nós: nos bons, e especialmente nos maus, momentos.

    Ser psicólogo é ter empatia pelos outros, sentir o que o outro está a sentir, sem julgamento e preconceito. O psicólogo tem puramente um único objetivo na vida: ajudar o outro. E acreditem quando digo que o psicólogo faz tudo o que estiver ao seu alcance para ver o bem-estar da pessoa que tem à sua frente. 

    Cada psicólogo tem a sua área de especialidade e a sua personalidade, e não nos podemos esquecer que os psicólogos são também pessoas, e que os seres humanos são seres imperfeitos. Por isso, nem sempre a terapia pode correr como imaginávamos, o psicólogo nem sempre pode dizer aquilo que esperávamos, e a sua abordagem nem sempre pode ser a mais indicada para nós. E não há mal nenhum nisso.

    No mundo, acredito que há relações compatíveis, e relações incompatíveis. E com os psicólogos e os seus pacientes, acredito que acontece a mesma coisa.

    Os psicólogos lidam com a "parte" de nós que tentamos esconder do mundo - o tal inconsciente, que tanto me fascina  -, e por isso a sua profissão nem sempre é fácil. Ajudar a lidar com os medos e ansiedades, fazer um luto difícil, impedir tentativas suicidas são algumas das tarefas que nos cabe a nós, enquanto profissionais de saúde mental.

    Mas é este desafio diário, de lidar com os sentimentos dos outros e com os de nós próprios também, que eu tanto amo de corpo e alma, e não trocaria por nada. Ver a melhoria do bem-estar e da qualidade de vida da pessoa que temos connosco, é a melhor recompensa desta minha profissão...

    Por último, gostava de homenagear também a nossa querida Ordem dos Psicólogos, que tem feito notórios progressos recentemente, não só com a inauguração desde dia tão especial, como também com a abertura dos Concursos Públicos (que já há 20 anos não existiam), que acho que é algo histórico e digno de ser celebrado. Parabéns a todos nós! 

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Desafio: 30 Dias de Bem-estar

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    Boas tardes, espero-vos bem por esse lado!  Hoje estou muito entusiasmada porque decidi começar aqui um novo desafio, neste primeiro dia de Setembro, criado por mim!

    Tenho-me inspirado em várias bloggers, como a Just Smile, e a Tótó, que começaram a fazer os "Desafios de 30 Dias...". E daí me surgiu a ideia de começar eu própria um desafio, que se baseasse em exercícios e conselhos psicológicos, dados muitas vezes por ténicos de saúde mental, de forma a melhorar o nosso bem-estar, e qualidade de vida.

    Hoje, como 1º dia do desafio, já fiz a minha meditação de 10 minutos, e digo-vos que soube-me lindamente... No meu caso, eu utilizei a aplicação Headspace, que já sou fã há algum tempo. Lá, há vários áudios de meditação disponíveis gratuitamente, para vos fazer meditar e relaxar. Aconselho especialmente a quem sofre de stress e ansiedade, embora recomende a toda a gente utilizá-la - tomar conta da nossa saúde mental nunca é demais...

    Além disso, a minha psicóloga disse-me, há tempos, "Se meditarmos todos os dias um bocadinho - mesmo quando não estamos sob situações de stress -, mais facilmente nos conseguimos acalmar quando nos encontrarmos stressados e ansiosos."

    Por isso, caso queiram acompanhar este meu desafio sigam o meu dia-a-dia no instagram, e caso prefiram participar, o desafio de 30 Dias de Bem-estar está aberto a toda a gente! Não se esqueçam de me avisar se o fizerem, pois adorava ir-vos acompanhando também! 

    Desejo a todos um óptimo mês de Setembro 

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